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UNODC lança relatório mundial sobre drogas 2013

 O Relatório Mundial sobre Drogas 2013, do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), divulgado nesta semana (26) aponta uma redução do uso de drogas tradicionais e um aumento significativo do consumo de novas substâncias psicoativas, consideradas como novas drogas, muitas das quais ainda não estão sob controle internacional. No caso do Brasil, observa-se um crescimento do uso de cocaína. A divulgação aconteceu de forma simultânea em várias cidades do mundo.

 

O secretário Nacional de Políticas sobre Drogas do Ministério da Justiça, Vitore Maximiano, explicou que o aumento do consumo de cocaína foi apontado pela própria Secretaria e se deve, fundamentalmente, ao consumo de crack. “Para isso, vale ressaltar as ações do programa ‘Crack, é possível vencer’, prioritário para o governo, onde se investirá R$ 4 bilhões em ações de prevenção, cuidado e enfrentamento ao tráfico de drogas”, afirmou.

 

O relatório foi apresentado no Brasil pelo representante da UNODC, Rafael Franzini, que destacou a importância de se abordar o problema das drogas de forma integrada e abrangente. “As informações do relatório são muito bem-vindas, pois mostram os esforços globais para o controle das drogas”, disse Franzini.

 

Segundo Maximiano, os esforços conjuntos realizados nas áreas de segurança, saúde e prevenção, em parceria com os estados e municípios e com a sociedade civil, tendem a surtir os resultados esperados, que são a diminuição da demanda e da oferta de drogas.

 

No tocante à realidade brasileira, o relatório aponta que houve uma redução no uso de anfetaminas, de drogas injetáveis e ressalta a nova política sobre álcool, drogas e trânsito, consolidada pela chamada Lei Seca. Desde que a nova legislação entrou em vigor, já se constatou a diminuição do número de acidentes de trânsito com vítimas fatais no país.

 

O coordenador-Geral de Repressão a Drogas do Departamento de Polícia Federal, Cesar Luiz Busto, destacou a importância da cooperação internacional onde acordos com Paraguai, Colômbia, Peru e Bolívia permitiram avançar em investigações e ações de inteligência. “Podemos citar ações conjuntas que permitiram a erradicação de mais de mais de mil hectares de plantação de maconha no Paraguai ou a prisão de grandes traficantes na Bolívia”, afirmou Busto.



Fonte:PC MS


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