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Dilma propõe pactos e defende plebiscito para fazer reforma política

Correio Braziliense

Em reunião com governadores e prefeitos no Palácio do Planalto, a presidente Dilma Rousseff defendeu que seja feito um plebiscito para discutir a criação de uma constituinte exclusiva para fazer a reforma política no Brasil. Ela também se disse favorável à formulação de nova legislação que classifique a corrupção dolosa como crime hediondo.

 

 

O combate à corrupção e à reforma política são duas das principais bandeiras levantadas nas mobilizações que tomaram o país desde o início do mês e conseguiram levar mais de um milhão de pessoas às ruas na última quinta-feira (20/6), Dia Nacional de Lutas. No discurso desta tarde (24/06), Dilma propôs a formulação de cinco pactos: responsabilidade fiscal e controle da inflação; reforma política; saúde; transporte público e educação.

 

 

A presidente anunciou a criação do Conselho Nacional de Transporte Público, com participação da sociedade civil, para tornar mais transparente e permitir um maior controle social das passagens. Ela disse que no passado houve uma “incorreta opção por não investir em metrôs” e defendeu que esse tipo de transporte, os VLTs (Veículos Leves sobre Trilhos) e os corredores exclusivos de ônibus sejam priorizados. Ao tratar das exonerações que beneficiam a mobilidade urbana, a presidente afirmou que haverá mais R$ 50 bilhões para novos investimentos em obras nessa área.

 

 

Na área da saúde, Dilma Rousseff disse que o convite para que médicos estrangeiros venham ao Brasil é necessário e que a medida não tira a importância dos profissionais brasileiros. A presidente reconheceu que a estratégia, defendida na última sexta-feira em pronunciamento feito em cadeia nacional, vai gerar debates e polêmicas. Ela também voltou a bater na tecla da destinação de 100% dos royalties do petróleo para a educação. “Não houve um país que não tivesse esse esforço em educação que tivesse chegado à condição de país desenvolvido”, afirmou.

 

 

Assim como fez na sexta, Dilma voltou a dizer que o governo “está ouvindo a voz democrática que sai e emerge das ruas” e que é preciso aproveitar o impulso “dessa nova energia” para fazer mais pelo Brasil e pelos brasileiros.



Fonte:Correio Braziliense


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