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Sejusp realiza operação de combate ao crime organizado em MS

Denilson Secreta

Campo Grande (MS) – A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) realizou na manhã desta terça-feira (17) a operação Erínias, que foi deflagrada para coibir ações do crime organizado em Mato Grosso do Sul. A ação cumpriu 67 mandados, realizando 63 prisões em Campo Grande, Dourados, Três Lagoas, Ribas do Rio Pardo, Mundo Novo e Paranaíba, além de apreender drogas, armas e munições.

A operação foi realizada através das Polícias Civil e Militar e Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen), em parceria com o Ministério Público Estadual, através do Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e foi resultado de cerca de seis meses de investigações. De acordo com o secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, Wantuir Jacini, a ação pôde se tornar realidade e mostrar tamanha eficiência nos resultados em virtude da ação integrada e combinada entre os atores envolvidos. “A operação foi de pleno sucesso. A estrutura organizacional se mostrou muito eficiente e isso tudo se deve à total integração entre as instituições. Tudo foi supervisionado por cada membro envolvido e os dados apresentados são de extrema significância”, destacou.

O diretor-presidente da Agepen, Deusdete Oliveira, informou que o trabalho desenvolvido pela inteligência das polícias e também da Agepen identificou o grau de influência de cada preso para que, a partir desta informação, as medidas cabíveis pudessem ser tomadas. “Sabendo da influência de cada detento dentro das organizações criminosas, podemos remanejá-los dentro do sistema penitenciário de acordo com cada caso. A operação atingiu seus objetivos e não houve nenhum contratempo”, disse.

O promotor de Justiça Marcos Alex de Oliveira informou que a rotatividade das lideranças dentro do crime organizado demanda que as ações da Segurança Pública sejam constantes e todas as pessoas que foram identificadas possuem ligação comprovada com o crime organizado. Oliveira destacou ainda que, para que a operação desse certo e apresentasse resultados eficientes, a integração entre as forças policiais e o Ministério Público se fez necessária e foi determinante para o sucesso. “Os trabalhos tiveram início em agosto e mapearam integrantes de facções criminosas. Este trabalho tem que ser contínuo, pois ao prendermos um líder, outro assume o seu lugar. Como resultado dessa constante investigação e eficiência da inteligência das polícias, MPE e Agepen, impedimos que ações criminosas sejam colocadas em prática. Todos os identificados serão processados e se enquadrarão na nova Lei do crime organizado”, finalizou.

A Operação Erínias também cumpriu mandados e realizou "pente fino" dentro do presídio de segurança máxima de Campo Grande, o Estabelecimento Penal Jair Ferreira de Carvalho, na Penitenciária Harry Amorim Costa, em Dourados e no presídio masculino de Três Lagoas.

Fonte:Rodrigo Gordin


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