Notícias do Sinpol-MS

Governo estadual mascara reajuste proposto para os policiais civis

ASCOM

Diferente do que fora noticiado ontem (13), pelo site de notícias Campo Grande News, a proposta de reajuste dos policiais civis oferecida pelo governador André Puccinelli foi de apenas 7% e não 28%.

 

O presidente do SINPOL/MS, Alexandre Barbosa da Silva voltou a dizer que durante audiência com o governador, realizada na última sexta-feira (10), Puccinelli ameaçou dar apenas 5%, além de extinguir a 4ª classe da polícia civil, que é a inicial, caso a categoria rejeitasse sua proposta final.

 

 

 

“Ao todo são cinco classes existentes dentro da polícia civil, e acabando com a 4ª classe, o Governo apenas vai mascarar a situação degradante enfrentada pela categoria”, declarou o presidente.

 

 

 

Quanto ao percentual de 28% noticiado, caso assim fosse concedido, beneficiaria apenas 74 policiais civis em todo o estado, já que este é número exato de policiais em início de carreira e consequentemente, na 4ª classe. Ou seja, dizer que a categoria seria contemplada com reajuste de 28% é um golpe.

 

 

 

De acordo com a diretoria do sindicato, atualmente a polícia civil de Mato Grosso do Sul ocupa o 25º lugar no ranking nacional de salários, ficando à frente apenas dos estados do Acre e Paraíba, apesar de representar uma das mais eficientes do país segundo levantamento do Ministério da Justiça.

 

 

 

Em relação à Etapa Alimentação, cabe destacar que se trata de uma ação judicial nº 001.98014981-3, impetrada pelo Sinpol/MS que ainda tramita na 1ª Vara de Fazenda Pública da Comarca de Campo Grande, porque o Estado não cumpriu integralmente com a determinação do juiz.

 

 

 

“Apenas 891 policiais civis recebem os R$ 83,97, referente à Etapa Alimentação, quando o valor deveria ser pago a toda a categoria”, disse Alexandre Barbosa.

  

 

 

Barbosa ressalta ainda que a diretoria do sindicato tentou até a última instância entrar em acordo com o governo estadual quanto ao reajuste da categoria, porém, o governador se manteve irredutível.

 

 

 

“Dialogamos com o governador o quanto foi possível antes de decidirmos pela greve geral. Os policiais civis de Mato Grosso do Sul vem há anos sofrendo com a falta de investimento e valorização por parte do governo. Infelizmente, a categoria não teve outra saída se não optar pela greve”, finalizou.

 

Matéria editada às 21h50min (14.05.13)



Fonte:ASCOM


volta ao topo