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Enafron fortalece segurança na fronteira com parceria entre Estado e Governo Federal

A Estratégia Nacional de Segurança Pública nas Fronteiras (Enafron) foi destaque durante a cerimônia de entrega de viaturas, armas e mobiliários que vão beneficiar as polícias civil e militar de Mato Grosso do Sul, realizada nesta quinta-feira (28), totalizando investimentos de mais de R$ 22 milhões. Em parceria com o governo Federal, o convênio visa fortalecer a política e a operação da segurança pública em toda a faixa de fronteira do País, realizando ações e investimentos em dez Estados para maximizar a prevenção e a repressão de crimes transfronteiriços.


O governo do Estado, através da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), vai aplicar recursos da ordem de R$ 40 milhões até 2014 através do convênio com o Ministério da Justiça. Nesta primeira etapa, foram entregues 84 viaturas, 1.081 pistolas ponto 40 e 90 submetralhadoras portáteis, além da aquisição de mobiliário, equipamentos de informática e periciais que vão incrementar as atividades policiais nas fronteiras com o Paraguai e a Bolívia.


De acordo com o governador André Puccinelli, as parcerias com a União são essenciais para o desenvolvimento contínuo das atividades policiais e combate ao crime organizado em Mato Grosso do Sul. Além disso, o Estado tem como prioridade a constante contratação de mão de obra e treinamento do efetivo, sempre visando a segurança da população e repressão às atividades criminosas. “Em uma estratégia global, essa parceria entre Estado e União representará uma segurança maior aos municípios da faixa de fronteira. Com a incorporação dos recursos humanos, através dos concursos públicos que vão aumentar o efetivo policial do estado, teremos mais segurança”, destacou.



A secretária nacional de Segurança Pública, Regina Miki, enfatizou que uma das prioridades do Ministério da Justiça com a elaboração da Enafron é tornar as fronteiras menos vulneráveis, investindo de forma efetiva no aparelhamento das polícias de diversos estados. Miki ressalta ainda que a Enafron encontra dificuldades ao se considerar as dimensões territoriais do Brasil, que possui mais de 17 mil quilômetros de fronteiras, de 11 Estados com 10 países vizinhos com legislações muito diferentes da brasileira. ”Existem países vizinhos onde a receptação não é crime. O que é roubado aqui pode ser comercializado por lá sem que isso seja considerado crime. Existe também a questão da folha da coca, que lá fora é plantada livremente, por questões culturais, mas que ao ser transformada em cocaína, destrói e leva nossos jovens à morte. Recebemos da presidente Dilma [Roussef] a determinação de trabalhar nas fronteiras para diminuirmos a criminalidade no Brasil como um todo e reconhecemos o bom trabalho realizado aqui no Mato Grosso do Sul e elogiamos muito o trabalho na fronteira do estado”, disse. 


Fonte:Polícia Civil - MS


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