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Caso Paulo Magalhães: Polícia Civil divulga nomes dos acusados e dinâmica do crime

Polícia Civil - MS
Divulgados os nomes dos acusados

 José Moreira Freires, 39 anos e Antônio Benites Cristaldo, 37 anos, estão presos e são acusados de junto com Rafael Leonardo dos Santos, 29 anos, que está desaparecido, de planejarem e executarem o delegado aposentado Paulo Magalhães em 25 de junho, em frente a uma escola no Jardim dos Estados, em Campo Grande (MS).



As informações foram divulgadas na manhã desta quinta-feira (05), durante uma entrevista coletiva com os delegados Alberto Vieira Rossi, Edilson dos Santos e Márcio Shiro Obara, realizada na sede do GARRAS (Grupo Armado de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros).



De acordo com o delegado Edilson, presidente do inquérito policial que apura os fatos, no dia do crime os acusados monitoraram Paulo Magalhães do início da manhã até o final da tarde, quando foi morto. “É provável que esse monitoramento tenha durado pelo menos 15 dias”, afirma Edilson.



Quem forneceu a moto para a prática do crime segundo o delegado, foi Antônio Benites. Rafael pilotou o veículo e José Moreira é acusado de ser o autor dos disparos que mataram Paulo Magalhães. “Essa dinâmica foi esclarecida com base nas informações e provas colhidas no arredor de onde ocorreu o crime”, esclarece Edilson.



A moto utilizada no crime é uma Honda CB 300, cor vermelha. Há também um segundo veículo, um Fiat Pálio, cor preta, segundo o delegado Edilson. “Isso leva a crer que trata-se de uma execução previamente organizada e que muito provavelmente foi encomendada já que não foi detectado nenhum vínculo de amizade ou conhecimento, entre os três acusados e a vítima”, diz o delegado Alberto Rossi.



José Moreira e Antônio Benites se apresentaram a polícia há 15 dias e foram presos por estarem com a prisão temporária decretada pela justiça. Rafael fugiu logo após ter a prisão preventiva decretada. “O inquérito policial não está concluído e novas diligências estão sendo realizadas com o objetivo de esclarecer os fatos”, afirma Edilson.



O inquérito policial que apura a morte do delegado aposentado Paulo Magalhães corre em segredo de justiça, não sendo possível a divulgação de miores detalhes das investigações segundo o delegado Márcio Shiro Obara. “Estamos cruzando dados e pedindo quebra de sigilos bancários, para tentar chegar aos mandantes”, finaliza o delegado.


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