Notícias do Sinpol-MS

Aparelho do Imol para analisar DNA está quebrado e prejudica investigações em MS

Na medicina forense, o Termociclador serve para analisar pequenas amostras de DNA retiradas na cena de um crime (sangue, cabelo, saliva, pêlo ou impressão digital) são amplificadas.
 

A Sejusp (Secretaria de Justiça e Segurança Pública), informou que aguarda a autorização da verba da Secretaria da Fazenda para fazer a substituição ou conserto do aparelho.
Ainda de acordo com a Sejusp, o “Kit DNA” e reagentes chegaram a faltar, porém a falta já suprida no Imol durante os últimos dias.

 

Alguns inquéritos policiais, como de estupros por exemplo estão parados por conta da falta de resposta do Instituto de Análises Laboratoriais Forenses (IALF), de acordo com um delegado.
Ainda segundo o delegado, algumas famílias, por conta própria pagam o procedimento em locais particulares enquanto as famílias carentes precisam esperar.

 

A reportagem fez uma pesquisa, em sites especializados e verificou a variação de valor de R$ 12 mil a R$ 40 mil no aparelho.

 

Médico legista pede demissão em MS


O médico legista Omar Ferreira Miguel que atendia Nova Alvorada e mais 7 cidades, pediu demissão do cargo no mês de maio deste ano por conta de falta de condições de trabalho e sobrecarga.
 

 

De acordo com o médico, o perito oficial forense não realiza exames necroscópicos de SVO (Serviço de Verificação de Óbito), conforme regulamentação legal de MS, Conselho Federal de Medicina e Conselhos Regionais de Medicina.

 


O servidor chegou a enviar ofícios a Delegacia Regional de Nova Andradina, solicitando que não fossem encaminhados mais corpos para a realização de SVO, mas mesmos com os ofícios, os corpos ainda estavam vindo periodicamente.

 


O SVO é um serviço de avaliação da causa da morte desconhecida ou duvidosa com o objetivo de fornecer elucidação diagnóstica e informações complementares para o serviço de epidemiologia e políticas de saúde pública em geral.

 


O SVO tem a finalidade de investigar as causas de óbito por morte natural, diferente do serviço mais conhecido que é o IML - Instituto Médico Legal (que investiga mortes violentas e/ou acidentais, por afogamento, estrangulamento, por armas de fogo, arma branca, queimaduras, eletricidade, homicídio, suicídio e suspeitas de envenenamento ou outros interesses da Justiça que demandem investigações profissionais).
 

 

Outro fato para o pedido de demissão, também era por conta da estrutura física do IML (Instituto Médico Legal), com infiltrações nas paredes, encanamentos, parte elétrica, mobílias precárias e aparelhos e instrumentos de trabalhos sucateados. Veja em fotos.
 



Fonte:Midiamax News


volta ao topo