Notícias do Sinpol-MS

Violência no Estado aumenta e governo posterga chamada de novos policiais

Ilustração

Em números disponibilizados pela Sejusp (Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública) é possível fazer uma análise: a segurança pública está caótica. Os dados apontam que de janeiro até junho, 266 pessoas foram assassinadas no Estado, sendo 62 na capital, 29 casos a mais do que o registrado no mesmo período do ano passado.

Assustadoramente a violência segue: o número registrado de furtos passa de oito mil e roubo dois mil em Mato Grosso do Sul no primeiro semestre. Outro dado expressivo ao que se refere à violência é a doméstica, que registrou 2.312 ocorrências.

Enquanto o governo do estado anuncia licitação para aquisição de novas viaturas, equipamentos e armas para a força policial, construção de presídios - que estão sendo construídos há mais de sete anos, centenas aguardam ser chamados para o concurso da Polícia Civil.

Segundo o presidente do Sinpol-MS (Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul), Alexandre Barbosa, a contratação de mais policiais é o primeiro passo para que a violência diminua. “O déficit na polícia civil é de aproximadamente um mil policiais civis em todo estado. Este número de novos policiais que vão entrar ainda não é o suficiente”, afirma Barbosa. Ainda segundo o presidente, aliados a esta luta estão o planejamento, investimento e tecnologia na área.

Demora

O Diário Oficial desta quarta-feira (02) publicou a relação final dos classificados no concurso da Polícia Civil. Ao todo foram classificadas 682 pessoas, mas conforme DO publicado em 3 de abril deste ano, serão contratados 491 investigadores e escrivães, 50 papiloscopistas e 38 peritos. Os novos policiais civis agora aguardam para começar a Academia de Polícia, no entanto, segundo a Acadepol/MS (Academia de Polícia “Delegado Júlio César da Fonte Nogueira) o curso de formação não tem prazo para começar.

Os futuros policiais civis estão ansiosos, e semanalmente cobram sobre o início imediato do curso através dos veículos de comunicação do sindicato. Barbosa afirma que diariamente tem cobrado a Sejusp para que dê andamento ao processo e chame os policiais.

Enquanto o governo do estado não chama o efetivo que já está apto para iniciar, a população padece com dias violentos e total insegurança.



Fonte:


volta ao topo