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Transferência da Depac para antiga rodoviária ganha força e convênio pode ter início nos próximos meses

O convênio entre a Prefeitura de Campo Grande e o Governo do Estado para a transferência da Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) do Centro para o prédio da antiga rodoviária da Capital deve ocorrer nos próximos meses. A iniciativa já vem sendo discutida desde o ano passado e segundo afirmou o titular da Secretaria Especial de Segurança e Defesa Social (Sesdes), Valério Azambuja, ao jornal Correio do Estado, o convênio deve ser assinado dentro de 60 dias.

Em troca do espaço, a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) irá realizar cursos e reciclagem para os agentes da Guarda Civil Metropolitana, na sede da Academia de Polícia de MS (Acadepol). A formação de agentes da Guarda Civil por parte da Acadepol já é realizada por meio de um convênio, que termina no mês de março. A transferência da Depac Centro para o prédio da antiga rodoviária inclui a renovação desse convênio, com a continuidade das reciclagens dos servidores a cada dois anos e de formação para os novos agentes.  
Após a desativação da rodoviária no local,  há quase dez anos, a região foi ocupada por pessoas em situação de rua e usuários de drogas, prejudicando quem vive e trabalha no entorno. A ideia é levar para o local a Depac Centro e também a Gerência Operacional da Guarda Civil Metropolitana. Atualmente, a Depac funciona junto com a 1ª Delegacia de Polícia Civil, na Rua Padre João Crippa. Com a mudança, apenas a Depac seria transferida para a antiga rodoviária.

Para o presidente do Sinpol MS, Giancarlo Miranda, a iniciativa é válida, desde que os agentes tenham estrutura adequada para exercerem seus trabalhos. "Um resultado efetivo da atuação do policial civil passa primeiro por uma boa condição de trabalho, que precisa de uma estrutura adequada para exercer sua função e prestar um bom atendimento à população. Vamos continuar acompanhando essas tratativas, para garantir o melhor para os policiais civis e à população”, afirma Miranda. Com informações do jornal Correio do Estado.


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