Após a visita realizada ontem (12) ao IML (Instituto Médico-Odontológico Legal) na cidade de Coxim, o Sinpol/MS (Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul) encaminhou um ofício para a Promotoria de Justiça da cidade pedindo providências urgentes para a regularização da atual situação que se encontra o local.

A reivindicação imediata é que o IML saia de dentro do Estabelecimento Penal Masculino de Coxim, caso que se estende a dois anos da transformação do local em presídio. “As autoridades já foram informadas sobre a situação, no entanto, nenhuma providência ou projeto foi apresentado para resolução”, comenta o diretor jurídico Giancarlo Miranda.

Em ofício enviado a Promotoria de Justiça da comarca, o Sinpol-MS descreve que o instituto está localizado no mesmo local do presídio da cidade, ficando perigoso tanto para os servidores públicos que ali trabalham, quanto para os agentes penitenciários que custodiam os internos do presídio. “O local está nitidamente exposto, pois o portão por onde entra a viatura e/ou carro da funerária é o da entrada do presídio, o que pode vir a possibilitar resgates e fugas de presos”, relata o diretor.

Além desta situação, o Sinpol-MS denuncia que o IMOL não possui mínimas condições de trabalho, pois não há lugar para alocar os materiais usados diariamente, eles ficam jogados na pia, a câmera frigorífica não está em funcionamento, não há ventilação e não há tratamento de esgoto.

Para resolução deste caso, o sindicato sugere a construção de um novo prédio na cidade, em terreno desocupado e apto para abrigar o novo IMOL; o terreno pertence ao Estado de Mato Grosso do Sul. Caso nenhuma providência seja tomada, o Sinpol/MS deve entrar com medida jurídica para resolver a questão.