Sinpol se reúne com representantes da SAD e apresenta principais reivindicações da categoria
O presidente do Sinpol, Giancarlo Miranda, o vice-presidente, Pablo Rodrigo Pael, e o diretor de Assuntos Trabalhistas, Tony Messias, se reuniram nesta segunda-feira (21) com a secretária de Estado de Administração e Desburocratização, Ana Carolina Araujo Nardes, e o secretário-adjunto, Édio de Souza Viegas, para apresentar as principais reivindicações da categoria, com o objetivo de criar um projeto para atendimento das demandas.
As reivindicações apresentadas são relativas ao projeto de reestruturação da Polícia Civil, com os principais pleitos da categoria, como a criação da quarta classe na estrutura das carreiras; encaminhamento de projeto de lei contemplando os índice inflacionários de 2021 e 2022; a incorporação aos subsídios dos policiais da ativa e aposentados dos abonos e do auxílio alimentação; acréscimo do sétimo nível na progressão funcional das carreiras; que o percentual relativo aos quinquênios incida no salário vigente; regulamentação da hora extraordinária, indenização de trabalho em fronteira e no trabalho noturno, além do aumento da quantidade e do percentual relativo aos cargos de confiança de chefe de seção.
"Os policiais civis do Estado vêm amargando grandes prejuízos financeiros ao longo dos últimos anos. As perdas inflacionárias da categoria, conforme dados do Dieese, chegam a quase 40% e somente nos últimos 12 meses, completados em maio, mês da data-base, são de aproximadamente 7,4%. É preciso valorizar o trabalho do policial civil, porque é ele que está na linha de frente no combate à criminalidade”, afirma Giancarlo Miranda.
A secretária Ana Carolina Nardes acolheu os pedidos apresentados pelo Sinpol e informou que serão realizados estudos para verificar a possibilidade de atendimento da demanda. A SAD fará uma proposta, que deverá ser apresentada ao governo do Estado, que definirá o que será implementado. A ideia é que o projeto, depois de consensualizado, seja apresentado em outubro deste ano, com efeitos financeiros aos policiais civis a partir de janeiro de 2022.