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Sinpol se reúne com diretor do DPI para resolver a situação dos presos de Costa Rica

Na manhã da última segunda-feira (14), o presidente do SINPOL/MS, Alexandre Barbosa se reuniu com o diretor do Departamento de Polícia do Interior (DPI), Dr. Marcelo Vargas para falar da situação dos presos de Costa Rica, que segundo informações, passaram a fazer ameaças de motins e fugas depois que o delegado titular, Cleverson Alves dos Santos ao sair de férias, baixou uma portaria suspendendo a entrada de alimentos durante as visitas.

 


Diante das ameaças, os policiais civis lotados na unidade se recusaram a manter o banho de sol e as visitas dos presos, já que tal atitude poderia causar transtornos ainda maiores.

 


Informado sobre as ameaças, o titular voltou atrás da decisão informalmente, mas não comunicou ao substituto e aos policiais, causando ainda mais confusão na delegacia.

 


A situação alarmante levou o presidente do sindicato e o vice, Roberto Simião até Costa Rica ainda na segunda-feira para conversar com os policiais e com o delegado substituto.

 


“A situação é preocupante. As ameaças dos presos representam perigo tanto para os policiais quanto para a população vizinha, pois hoje, apenas um policial faz o plantão e é responsável por custodiá-los e atender quem busca atendimento na delegacia”
, explicou Barbosa.

 


Depois de conversar com os diretores, João Dutra, o delegado interino decidiu baixar outra portaria, proibindo desta vez, os banhos de sol e as visitas. Dutra disse que já comunicou ao juiz e ao promotor do município sobre a situação, e pediu providências.

 


Antes das portarias, os 36 detentos - 32 homens e 04 mulheres – atualmente custodiados na DP, eram beneficiados com três banhos de sol por semana, com duração de três horas cada, além de visitas íntimas.

 


Para a diretoria do SINPOL, a decisão do substituto vem de encontro com a luta enfrentada pelo sindicato para resolver as mazelas encontradas nas delegacias de Mato Grosso do Sul que tanto prejudicam o trabalho do policial civil. “As delegacias não têm estrutura física para conceder aos presos os direitos garantidos pela Lei de Execução Penal, como as visitas, banhos de sol, assistência médica e tantos outros”, disse Barbosa.

 


A diretoria tem se empenhado desde que assumiram o comando do sindicato para retirar todos os presos das delegacias do estado para que os policiais civis possam desempenhar melhor sua atividade fim que é investigar os crimes, deixando de se preocupar com questões administrativas.

 


Barbosa disse ainda, que aguarda um parecer favorável do juiz da comarca e que o SINPOL estará acompanhando de perto o caso de Costa Rica.



Fonte:Sinpol/MS


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