Na manhã desta quarta-feira (04), o Sinpol realizou uma assembleia geral extraordinária para falar sobre os projetos do Governo do Estado, encaminhados à Assembleia Legislativa nos últimos dias. Com grande presença da categoria, o presidente do sindicato, Giancarlo Miranda, explicou todas as negociações que vêm tendo com relação aos textos.

Sobre as mudanças na Lei 114, o Sinpol propôs emendas na tentativa de manter direitos, como a participação sindical na comissão organizadora de concursos públicos. “Também não podemos admitir que o policial que está para se aposentar, tenha sua aposentadoria cerceada por estar respondendo sindicância ou processo administrativo disciplinar. Isso é inconstitucional e já apresentamos as justificativas aos deputados”, declarou Giancarlo Miranda, presidente do Sinpol.

Já sobre a PEC da Previdência, o sindicato conseguiu emendas com os deputados Pedro Kemp, Capitão Contar e ainda, com o presidente da Assembleia, Paulo Correa, que é a proposta mais abrangente para os policiais civis. “Acreditamos que a emenda vai prosperar pois temos o acolhimento do Governo. O texto proposto nos dá reciprocidade com a PF e PRF conforme elas foram tratadas na reforma federal”, explicou Giancarlo. A emenda precisa ser acolhida pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania e levada ao plenário da Assembleia Legislativa.

Por fim, o Sinpol, junto da Feipol e Cobrapol, sempre se posicionou contra a Reforma da Previdência, tanto que esteve várias vezes em Brasília protestando com caravanas. O policial civil não é culpado pelo suposto rombo na previdência, todavia, como a PEC foi aprovada, terá que pagar a conta pela incompetência dos governantes. “Conseguimos apenas reduzir os danos, mas ainda assim teremos prejuízos. Existe um tratamento diferenciado para as forças armadas, o que é inadmissível, uma vez que o policial civil também exerce atividade de risco, sendo diariamente exposto. Ser desvalorizado desmotiva qualquer trabalhador”, finalizou Giancarlo