Sinpol participa de reunião em Três Lagoas e vistoria reforma em Brasilândia
Os diretores do Sinpol-MS (Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul) Alexandre Barbosa e Giancarlo Miranda visitaram esta semana, as cidades de Três Lagoas e Brasilândia.
TRÊS LAGOAS - Na quarta-feira (28), os diretores participaram de um evento realizado na sede regional do sindicato na cidade de Três Lagoas. Na ocasião os policiais civis lotados nesta cidade comemoraram a aposentadoria da papiloscopista Gilsa Mary, da investigadora Arlinda Delgado e do investigador João Alexandre "Xexeu". Em discurso, Barbosa fez um breve resumo sobre a atuação do Sinpol e as lutas sindicais, e também parabenizou os aposentados que bravamente contribuíram durante anos na carreira de polícia civil servindo e protegendo a população.
BRASILÂNDIA - Na quinta-feira (29), os diretores foram à Brasilandia, acompanhar e vistoriar a reforma da delegacia. Segundo os diretores, a situação da reforma da DP causa indignação, pois prevê “melhorias” que a transformarão em verdadeira cadeia pública.
“O local continuará com várias celas e ainda será construído um solário para banho de sol dos presos. Isso é ir na contra-mão da luta do sindicato e dos direitos dos policiais civis, considerando que delegacia não é presídio e os policiais não possuem a atribuição de custodiar presos", afirmou o presidente Barbosa.
Outro problema apontado é sobre a atual condição da delegacia, enquanto a mesma passa por reforma, não há onde “deixar” os presos. “O policial precisa registrar as informações do infrator, retê-lo por algum tempo para os procedimentos administrativos de APF’s e aguardar a sua remoção, e neste período, simplesmente não há onde deixá-lo”.
No momento da visita, havia seis presos na delegacia aguardando remoção, e um grande impasse se eles seriam removidos para a 1°DP de Três Lagoas ou para o presídio. “Ora, para essa situação não há impasse, o correto é transferir para o presídio. Levar para outra delegacia é transferir o problema”, dispara Giancarlo.
Segundo Barbosa, o Sindicato é a favor de que melhorias sejam realizadas nas delegacias, mas reformas que contribuam para o serviço executado pelo servidor. Ampliar celas e construir solário é transformar o local em um presídio, e cuidar de presos não é função inerente aos policiais civis. O Sinpol vai tomar providências junto a DGPC (Delegacia Geral da Polícia Civil) e Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública) para impedir que Brasilândia definitivamente se torne cadeia pública.
Fonte:Assessoria de Comunicação Sinpol-MS