O vice-presidente do Sinpol-MS, Roberto Simião de Souza, esteve no dia de ontem, 22, na delegacia da cidade de Angélica e pode constatar uma das piores situações entre as instalações da Polícia Civil no Estado.
 

O prédio, que tem mais de 20 anos de construído, foi feito de blocos pré-moldados que estão com rachaduras em toda a extensão do prédio. A insegurança estrutural é latente, bem como a de uma tentativa de evasão, tanto pelos ‘blocos’, quanto pelo solarium que dá acesso direto à rua.
 

Os banheiros de acesso público estão utilização inviável. O banheiro de uso exclusivo dos policiais também está em má condição de uso, sendo que não se pode dar descarga sem que o mesmo fique completamente encharcado.

O cheiro de esgoto no local é constante, principalmente quando chove. A situação das celas segue o mesmo. Em uma delas o uso do sanitário é impossível.
 

Segundo Roberto, outra preocupação é com o atendimento às ocorrências. Os policiais têm de fazer muitas diligências na zona rural, porém não há um veículo tipo Blazer à disposição da DP, o que dificulta o acesso aos rincões do município.
 

“A situação é realmente calamitosa. Faremos um relatório à SEJUSP indicando a necessidade de que a cidade tenha uma delegacia que atenda a necessidade dos cidadãos e que os policiais de Angélica tenham condições mínimas de trabalho, o que não ocorre hoje”, afirmou Roberto.  O Sinpol-MS também fará a requisição de uma viatura alta para a DP do município.