Sinpol-MS percorre região norte do estado para fazer levantamento sobre delegacias
Cumprindo o compromisso de estar próximo a categoria, durante esta semana o Sinpol-MS percorreu as cidades da região norte de Mato Grosso do Sul através do diretor jurídico, Max Dourado, do diretor de formação sindical, Joel Barbosa, e do coordenador da secretaria dos aposentados, Rildo Rodrigues Maranhão.
Na tarde de segunda-feira (16), visitaram a delegacia da cidade de Coxim e conversaram com a juíza Drª. Tatiana Dias De Oliveira Said e a promotora Daniella Costa da Silva para apresentar o posicionamento do sindicato que é contra a custódia de presos em delegacias, pois desvia o policial civil da sua função de investigar e solucionar crimes. A juíza ainda informou que tem a pretensão de construir celas para abrigar mulheres e menores infratores. O diretor de formação sindica, Joel Guimarães, replicou afirmando que o sindicato lutará para que a custódia de presos seja extinta em todas as delegacias de Mato Grosso do Sul.
Durante a tarde em Costa Rica, reuniram-se com o juiz, Dr. Marcus Abreu De Magalhães, para solicitar o fechamento das celas da delegacia local. Segundo Dourado, o juiz afirmou ser favorável, pois entende que a cautela de presos é atribuição indelével da Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen).
Já na cidade de Chapadão do Sul, na manhã de terça-feira (17), oficiaram o juiz, Dr. Anderson Royer, e o Ministério Público de MS sobre a lotação da delegacia que atualmente abriga 25 detentos. Curiosamente, em outubro deste ano, o mesmo juízo emitiu uma decisão que limita a custódia de 12 presos na unidade policial, estabelecendo multa diária de R$ 05 mil por preso excedente. Ao ser notificado da situação, o juiz declarou que não tinha conhecimento da atual quantidade de presos e que verificará a situação em breve.
No período da tarde em Cassilândia, reuniram-se com os policiais civis da base para colher informações sobre as condições de trabalho nas esferas administrativas e estruturais. “Queremos ouvir e atender os companheiros da base e por isso estamos percorrendo as cidades do interior. É preciso cada vez mais estarmos integrados e unidos para fazermos da Polícia Civil uma instituição forte e igualitária”, concluiu Dourado.
Fonte:Assessoria de Comunicação Sinpol-MS