Sinpol-MS percorre cidades da fronteira sul do estado
Nesta segunda-feira e terça-feira, 07 e 08, o presidente do Sinpol-MS, Alexandre Barbosa e o vice-presidente, Roberto Simião de Souza, percorreram diversas cidades da fronteira sul do estado para verificar as condições de trabalho, a situação das carceragens e buscar demandas da base para atuação sindical.
Entre as cidades percorridas pelos sindicalistas estão Tacuru, Sete Quedas, Cel. Sapucaia, Amambai, Aral Moreira, Ponta Porã e Paranhos (foto). Nas visitas foram constatados antigos problemas que há tempos são denunciados pelo Sinpol-MS e que mesmo com toda a luta promovida pela entidade, ainda são uma constante em todo o Estado de MS. Tais problemas se agravam nas delegacias que fazem fronteira com nossos países vizinhos.
Infraestrutura
Como a maioria das delegacias do estado a infraestrutura para o trabalho policial é um problema latente. É o caso de Paranhos. Com seis aldeias indígenas e três assentamentos na zona rural a distâncias longas umas das outras, a delegacia da cidade conta apenas com um carro baixo para percorrer essas localidades e fazer as diligências.
Faltam Policiais
A falta de policiais civis é latente em todo o Estado. O Sinpol-MS espera que com o concurso público que será realizado dentro em breve, essa realidade seja ao menos amenizada. Enquanto isso na cidade de Coronel Sapucaia, a quinta cidade mais violenta do país segundo pesquisa feita pelo DataSUS (Banco de dados do Sistema Único de Saúde), a delegacia conta apenas com dois tiras. Não há delegado de polícia ou escrivão na cidade.
Superlotação de carceragem
Outro problema corriqueiro em todo o Estado e que tem tido do Sinpol-MS um esforço para que a situação seja resolvida é o das carceragens. O 1° DP de Ponta Porã, por exemplo, têm hoje em suas celas 36 presos em duas celas. Em uma delas ouve tentativa de fuga por esscavação o que agravou ainda mais a situação. Enquanto o buraco feito pelos presos está sendo tapado,a situação prisional piorou.Uma situação de risco tanto para os presos quanto para os policiais civis.
Apreensão de entorpecentes
Além de todos os problemas recorrentes acima relatados a guarda de entorpecentes apreendidos tem sido um risco para às delegacias. Este é o caso de Amambai, onde os presos, após serem liberados pela justiça, sabendo que o depósito estava abarrotado de entorpecentes, tentaram por diversas vezes furtar o material. A situação não é isolada. Felizmente as drogas que estavam em guarda da polícia civil no município foram incineradas.
Fonte:Sinpol-MS