Mesmo com o ano de 2017 se encerrando, as lutas pelos direitos dos policiais civis continuam sendo travadas. É sabido que a categoria começou esse ano acreditando que o governo cumpriria a Carta Compromisso, no qual prometia o reposicionamento salarial e a promoção nos moldes da Polícia Federal, entre outros itens, entretanto o compromisso não foi honrado com os policiais civis. “Fizemos um acampamento em frente à governadoria e por quase 40 dias, enfrentamos sol, chuva e frio. Saímos de lá vitoriosos, com a garantia de que o governo cumpriria a lei nº 4789, honraria a promoção automática e, ainda, manteria alguns abonos para os aposentados que estavam sendo questionados”, afirmou Giancarlo Miranda, presidente do Sinpol.

Desde então, mais de cinco meses já se passaram, e o projeto não foi encaminhado. Diante disso, o Sinpol, sempre com transparência, convocou assembleias em duas ocasiões, mostrando as propostas que estavam sendo trabalhadas pelo governo do estado, inclusive a última assembleia permanece suspensa por falta de uma decisão final com relação ao enquadramento dos aposentados.

Ainda no meio dos festejos de fim de ano, a diretoria do sindicato permaneceu de plantão na governadoria, no intuito de buscar os avanços necessários para o projeto de promoção, todavia, até a data de hoje (29), último dia útil do ano, não houve um posicionamento oficial do poder executivo.

Em janeiro, o Sinpol continuará realizando os “bate-papos” com a categoria, seja com o presidente ou com os diretores, pois se mantém aberto continuamente a sugestões. “2018 começará em meio às lutas pela promoção, fim da custódia de presos em delegacias, aumento do efetivo, sobretudo na busca por melhores salários para os policiais civis, para que o servidor tenha orgulho da profissão. Para isso, já estamos fazendo um planejamento das mobilizações para o ano que se inicia. Dessa forma, mais do que nunca precisamos da união da categoria para possamos ter essas conquistas”, concluiu Giancarlo.