Sinpol-MS expõe situação dos policiais civis que trabalham na fronteira durante sessão na Câmara de Ponta Porã.

O Sinpol-MS participou na sessão da Câmara de Vereadores de Ponta Porã, na manhã desta terça-feira (28), para expor a real situação dos policiais civis que trabalham e residem em Ponta Porã e em outras cidades fronteiriça do Mato Grosso do Sul. Em seu discurso, o diretor jurídico do sindicato, Max Dourado, relatou a recente “guerra entre criminosos”, que disputam o controle de tráfico de entorpecentes que chamou a atenção para a falta de investimentos adequados e reais dos governos federal e estadual na Segurança Pública na região. “O efetivo é ínfimo diante do crescimento populacional e da necessidade da região, que apresenta características específicas. O armamento é insuficiente e inadequado frente aos fuzis de uso militar e veículos blindados que os bandidos utilizam”, afirmou Dourado.
Ele ainda lembrou que há cerca de 15 dias o investigador Aquiles Chiquin Junior (34 anos) de Paranhos, foi brutalmente executado com tiros de fuzil dentro de uma academia. Ele foi o segundo caso de execução de policial civil na mesma cidade em dois anos. Também solicitou o apoio dos vereadores de Ponta Porã para a valorização da carreira. “Os policiais civis solicitam vossa intercessão junto aos governos estadual e federal para que tratem a região de fronteira com a devida importância, principalmente, para que valorizem os policiais civis que deixam suas famílias, todos os dias, em casa sem a certeza se vão voltar ou serão vitimados pelos bandidos”, enfatizou.
O Sinpol-MS tem, constantemente, reivindicado o maior investimentos em condições de trabalho para os policiais civis e o incentivo para a permanência deste profissionais neste locais através do pagamento de adicional de fronteira.
Fonte:Assessoria de Comunicação Sinpol-MS