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Sinpol-MS cobra pagamento de adicional e condições de trabalho para os policiais civis da fronteira.

Reprodução da Internet

O Sinpol-MS tem acompanhado a situação dos policiais civis lotados nas cidades fronteiriças do Mato Grosso do Sul e, em especial, a de Paranhos que recentemente sofreu a perda do investigador Aquiles Chiquim Junior. Desde o fato, o sindicato tem prestado a assistência necessária aos colegas da região. Nesta semana, o diretor jurídico do Sinpol-MS, Max Dourado, reuniu-se com a Delegacia-Geral para apresentar a preocupação da categoria sobre o local e a necessidade de dar suporte aos policiais civis que trabalham lá, bem como para os que estão participando da força tarefa com o fornecimento de alojamentos adequados, refeições e diárias.
O sindicato requereu o pagamento de adicional de fronteira de forma urgente como forma de incentivo para que os agentes de polícia sejam removidos e o pagamento antecipado de diárias para aqueles que serão escalados para suprirem o efetivo até que a situação seja regularizada. “É preciso reforçar a fronteira imediatamente, devemos agir agora para que a criminalidade não tome a cidade, porém é preciso que o Estado dê suporte aos que estão lá. Caso contrário, o Sinpol-MS recomendará que a delegacia seja fechada para preservar as vidas dos policiais civis”, enfatizou o presidente do sindicato, Giancarlo Miranda.
Chegou ao conhecimento do Sinpol-MS que nenhum dos policiais civis querem ser removidos para as cidades fronteiriças até que seja efetivado o pagamento de adicional de fronteira e que haja condições para a realização do trabalho policial. “É um absurdo tirar o servidor de uma cidade onde ele já está instalado com sua família, filhos na escola e sem a ameaça constante à vida, para expô-lo em uma região de conflito. O mínimo que o Estado deve fazer é proporcionar as condições para que o policial civil combata a criminalidade nas mesmas condições e a certeza de que sua família está resguardada”, afirmou Giancarlo.
O Sinpol-MS ainda solicitou que o quadro de vagas para o próximo concurso da Polícia Civil seja ampliado e que abra vagas para outras carreiras como agente de polícia científica, investigador e perito papiloscopista para suprir o déficit de pessoal estimado em cerca de 900 profissionais em todo Mato Grosso do Sul.
 

Fonte:Assessoria de Comunicação Sinpol-MS


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