Sinpol-MS cobra medidas imediatas em DP de Chapadão do Sul após motim de presos.

Mais um fato demonstra que delegacia não é presídio, é o que alerta o Sinpol-MS após o motim ocorrido na noite de sexta-feira (21) na delegacia de Chapadão do Sul. O ato teria ocorrido porque os presos queriam que um médico fosse ao local e que eles fossem transferidos para um presídio. Revoltados com a situação, eles quebraram as camas, cadeados e paredes. Como havia somente um policial civil de plantão, a Polícia Militar foi chamada para ajudar a conter os detentos. Foi necessário que os policiais militares utilizassem capôs de carros como escudo. “É um absurdo que policiais tenham que conter o motim de presos utilizando peças de carros como escudo, sem treinamento correto para estas situações e tampouco atribuição para esta função. Desta vez não aconteceu uma tragédia, mas poderíamos ter perdido de novo um policial”, destacou o presidente do Sinpol-MS, Giancarlo Miranda, lembrando que há quase um ano o investigador Anderson Garcia da Costa (37 anos) foi agredido e morto por um preso com problemas psiquiátricos dentro da delegacia de Pedro Gomes.
O Sinpol-MS irá informar o fato à Sejusp e Delegacia-geral de Polícia Civil cobrando providências imediatas. Ainda esta semana, o sindicato irá a delegacia de Chapadão do Sul para ver in loco os danos ao local que foi inaugurado pelo governo do estado há cerca de 40 dias. “O governador prometeu que até o final de dezembro de 2018 retirará os presos das delegacias, mas até agora nem o planejamento de como isso será feito foi apresentado. É preciso começar agir hoje se realmente ele quer que o Mato Grosso do Sul esteja mais seguro”, concluiu.
Fonte:Assessoria de Comunicação Sinpol-MS