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Sinpol emite nota de repúdio contra Governo do Estado MS

O Sinpol MS vem a público repudiar a resposta do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, quanto às reivindicações da categoria, protelando a sua discussão para as negociações do próximo ano (2024). Para o sindicato, “não é caso de falta de condições ou recursos, mas pura opção da Administração de favorecer muito mais uma classe de servidores em detrimento de outras.” A nota afirma ainda que a isonomia e direitos assegurados constitucionalmente aos servidores públicos (art. 5º e 37 da Constituição Federal) são irrenunciáveis e o SINPOL/MS sempre estará atento a violações de qualquer um deles.


A nota de repúdio é uma resposta que vem de encontro à entrevista concedida pela secretária da SAD, Ana Carolina Nardes à rádio CBN, que reconheceu o papel preponderante dos servidores e afirma que “até julho de 2023” o Governo do Estado tem expectativa de analisar todas as questões pontuais das categorias e teria uma resposta até setembro de 2023. A Secretaria afirma que tem um estudo sobre as carreiras em face do reajuste e que dependeria da “caneta do governador”. Confira a reportagem abaixo da matéria* 


“Apenas queremos que o Governador cumpra a promessa”, afirma o presidente do Sinpol MS, Alexandre Barbosa. “Havia um combinado de tratarmos esse assunto até agosto deste ano, o que não foi cumprido por ele, enquanto nós fizemos a nossa parte. Por causa desse descumprimento, na última assembleia, a nossa categoria optou por – no início do ano legislativo, iniciar uma intensa mobilização pela valorização da carreira e melhoria salarial”.


Veja a nota de repúdio na íntegra:  


NOTA DE REPÚDIO
O Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Mato Grosso do Sul - SINPOL/MS, vem a público repudiar a resposta do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, quanto às reivindicações da categoria, protelando a sua discussão para as negociações do próximo ano (2024). Apesar da palavra empenhada quanto a uma posição ainda neste ano, nenhum dos itens postos foi atendido, mesmo aqueles que não trariam impacto financeiro direto ao Estado (Lei Complementar regulamentando a forma de cálculo dos proventos de aposentadoria dos policiais civis que ingressaram até a reforma previdenciária de 2019).


É imperativo afirmarmos que não é caso de falta de condições ou recursos, mas pura opção da Administração de favorecer muito mais uma classe de servidores em detrimento de outras.
A isonomia e direitos assegurados constitucionalmente aos servidores públicos (art. 5º e 37 da Constituição Federal) são irrenunciáveis e o SINPOL/MS sempre estará atento a violações de qualquer um deles.


Nossos policiais são dignos e cumpridores de suas obrigações, mesmo com contingente defasado em 50% (cinquenta por cento), continua a trabalhar sem reclamar atendendo a sociedade sul-mato-grossense, e merece respeito.


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