O presidente do Sinpol, Giancarlo Miranda; o diretor administrativo, Alessandro Jacometo; e o diretor dos aposentados, Antônio Bianco, se reuniram com diretores da DGPC na manhã de hoje (02) para falar sobre a escala extra da DEAIJ.

De acordo com Giancarlo, foi elaborada uma escala do DPC em que investigadores e escrivães terão que se ausentar das suas próprias delegacias para atenderem um plantão na DEAIJ.

A medida é devida uma decisão judicial que condenou o Estado pelo fato de não existir uma delegacia para atender somente adolescentes infratores.

“Conversamos com os diretores da DGPC que confirmaram a situação, porém não tivemos respostas efetivas. O Sinpol é radicalmente contra essa escala, uma vez que o policial não terá remoção ou receberá hora extra, mesmo tendo garantia pela Lei 114, que prevê o pagamento em casos assim”, declarou Giancarlo.

Na próxima semana, os diretores do Sinpol se reunirão novamente com a DGPC na tentativa de impedir a medida. Caso não haja entendimento, o sindicato ingressará com uma ação judicial e, em último caso, fará um protesto no dia 10 - que é a previsão de início da escala - para que o plantão não seja realizado.

“O Estado precisa se adequar, seja pagando hora extra ou ainda contestando a ação judicialmente. Além disso, voltamos a exigir que seja dado prosseguimento no concurso público. O policial civil não pode ser penalizado dessa forma. Ele já trabalha diariamente em condições de estresse, e ainda vai ter que atender plantão? Não vamos admitir isso”, finalizou Giancarlo.