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Sinpol denuncia superlotação nas Depac’s da capital e presos são removidos para presídios

Sinpol/MS

Após receber denúncia de superlotação nas celas das Depac’s- Delegacias de Pronto Atendimento Comunitário - Centro e Piratininga, a diretoria do SINPOL/MS entrou em contato com o diretor do Departamento de Polícia da Capital, Marcos Betoni solicitando a transferência urgente dos detentos para um presídio.

 


Os diretores do sindicato foram até as delegacias verificar de perto a situação. Alexandre Barbosa, Roberto Simião e Paulo César Pires foram até a Depac Piratininga, enquanto Amaury Pontes se dirigiu à unidade do centro da capital.

 


“Fomos às duas Depac's onde constatamos a superlotação nas unidades policiais. Apesar da capacidade ser para quatro pessoas em cada cela, o que encontramos foi uma cena lamentável. Cerca de 35 homens em cada delegacia”, disse o presidente.

 


Segundo a diretoria, dois ônibus foram disponibilizados para fazer a transferência dos cerca de 70 detentos.

 


Barbosa afirma que a superlotação pode desencadear uma sequência de problemas. “Os policiais já são muitas vezes obrigados a deixar as investigações de lado para custodiar os presos. Com as celas lotadas além de sua capacidade, o cuidado precisa ser redobrado e isso compromete o atendimento à população, além de representar grande risco para os próprios detentos, para os policiais lotados nestas unidades e principalmente para quem busca atendimento nas unidades, pois a situação causa revolta entre os detentos, podendo ocasionar tentativas de fugas e motins, como já ocorreu em algumas delegacias do estado”, disse.

 


De acordo com o diretor jurídico adjunto do Sinpol, Joel Barbosa Guimarães, pelo menos 50 presos estão agora no IMOL - Instituto Médico Odontológico Legal para fazer exame de Corpo de Delito, e em seguida serão encaminhados aos presídios.

 


Sindicato luta para retirar os presos das delegacias - Apesar de ser um problema antigo, os diretores do SINPOL/MS têm se empenhado para retirar os presos de todas as delegacias de Mato Grosso do Sul, buscando apoio das autoridades e tomando as providências necessárias para resolver esta questão.

 


“Hoje o policial civil precisa se desdobrar para cumprir a sua função que é investigar os crimes praticados contra a sociedade, cuidar dos presos – o que não é sua função, e atender a população. Por isso temos lutado para retirar os presos das delegacias do estado e assim deixar os policiais livres para cumprir com a sua atividade fim”, disse o vice-presidente do sindicato, Roberto Simião de Souza.

 


Matéria editada às 17h58min para acréscimo de informação
 



Fonte:Sinpol/MS


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