Sinal de celulares poderá ser bloqueado ao redor dos presídios
Mesmo com a arrecadação de mil celulares em presídios de Mato Grosso do Sul este ano, sendo que 30% deles estavam no Presídio de Segurança Máxima, o problema da comunicação entre os internos e pessoas do lado de fora, além da passagem dos aparelhos ainda persiste. Mas, segundo o diretor da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), Coronel Deusdete Oliveira, um estudo promete resolver o problema ainda este ano.
“Estamos dependendo apenas de uma questão técnica e de vontade das operadoras telefônicas para resolvermos o problema. Nosso estudo prevê a compra de um aparelho eficaz no bloqueio de sinal de todas as operadoras no entorno dos presídios do Estado. Acredito que o problema ainda persiste por conta da grande circulação de pessoas e veículos nos presídios, mas este ano já teremos alguma definição com relação ao estudo, que está sendo apresentado ao judiciário e em fase de licitação para a compra dos bloqueadores”, afirma o coronel Deusdete.
A co-participação das operadoras telefônicas no projeto é essencial, segundo o coronel. “Realizamos visitas em outros estados e verificamos que a ação é possível. No Rio Grande do Sul, por exemplo, verificamos que eles possuem aparelhos com chips identificadores e que a antena deles é similar a nossa, com um dos sinais mais fortes do Estado. Além disso, estamos vendo uma plataforma da Nextel, que possui um sinal digitalizado”, explica o coronel Deusdete.
Mato Grosso do Sul possui atualmente 11.100 internos, sendo 3.500 distribuídos nos Presídios de Segurança Máxima. “Aumentamos as nossas operações em conjunto com o setor de inteligência da Polícia Militar e agora aguardamos a aprovação do nosso estudo”, conclui o coronel Deusdete.
Fonte:Midiamax