SIGO volta a funcionar e presos de Miranda são transferidos após intervenção do Sinpol-MS.
Após intervenção constante do Sinpol-MS e de reiteradas denúncias, o Sistema Integrado de Gestão Operacional (SIGO) voltou a operar hoje. O sistema havia parado totalmente durante toda a quarta-feira prejudicando diversos serviços prestados pelos policiais civis, inclusive a transferência de presos das delegacias para as unidades prisionais. Em encontro realizando nesta quarta-feira (10), entre representante da entidade com o Secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, José Carlos Barbosa, foi informada a situação, e o secretário afirmou que o governo está negociando os valores do contrato para que o serviço volte a funcionar normalmente e que após o término do tratado, o sistema passará a ser definitivamente do Estado.
“Apesar das questões contratuais, o sindicato entende que não se deve paralisar o sistema, pois nele há informações e ferramentas importantes para o trabalho das polícias. É preciso considerar que sem o SIGO o principal prejudicado é o cidadão que precisa do trabalho dos policiais”, afirmou o presidente do Sinpol-MS, Giancarlo Miranda.
Transferência dos presos de Miranda
Atendendo a solicitação do sindicato, os presos que estavam custodiados na delegacia de Miranda estão sendo removidos. Na tarde desta quinta-feira (11) devem ser transferidos os últimos nove detentos para a unidade prisional de Dois Irmãos do Buriti. Na madrugada de terça-feira (09), dez presos danificaram o prédio e fugiram. O local abrigava cerca de 30 pessoas e contava com apenas um policial civil de plantão no momento do fato. “Estamos acompanhando a situação da custódia de presos nas delegacias de todo o estado. Temos a promessa de que até dezembro de 2018, não haverá presos custodiados nas delegacias. Acreditamos neste compromisso e vamos cobrar seu cumprimento”, declarou o presidente.
A delegacia de Miranda ficou danificada após a fuga dos presos e apresenta problemas estruturais. O Sinpol-MS solicitou os reparos necessários de forma urgente para que os policiais civis lotados na unidade tenham condições para trabalhar e o reforço no efetivo.
Fonte:Assessoria de Comunicação Sinpol-MS