Notícias do Sinpol-MS

Primeira turma de escrivães e investigadores nomeados em 2004 completa 17 anos hoje

Nesta sexta-feira, (07), a primeira turma de escrivães e investigadores que foi nomeada em 2004  na Polícia Civil de MS completa 17 anos e o Sinpol traz depoimentos de policiais civis que contam suas trajetórias e relembram as lutas da categoria.

Atualmente lotado no SIG e na DEPAC de Três Lagoas, Francisco Silva Leite, já atuou na Delegacia de Selvíria e, posteriormente, na 1 DPº de Três Lagoas. “Entrei na policia Civil na vontade de ver a justiça ser feita e ver criminoso  respondendo por seus crimes, o que nem sempre ocorre, mas como não podemos desanimar a luta é constante para que consigamos o resultado final, que seria apurar a autoria e juntar todos elementos de prova no inquérito policial”.

Na academia, conta,  “tudo era um sonho” e havia diversos perfis, uns mais voltados para atuação nas ruas e outros mais “técnicos”. “A turma, apesar de diversificada, era muito unida. “Fizemos muitos encontros e festas para relaxar a pressão dos estudos e das provas”. O escrivão afirma que, nestes anos de profissão, os resultados obtidos pela categoria são motivo de orgulho, um dos maiores índices de elucidação do País, que reforçam a credibilidade da corporação. “ Quero dizer para os colegas novos, que fiquem firmes na ideia de servir e proteger e não deixem que os percalços da profissão os desanimem. Faça o melhor, porque você é o melhor, não espere receber reconhecimento por isso, só faça porque é o certo a fazer. Em algum momento uma vítima vai te agradecer e vai te elogiar pela atenção e pela dedicação ao trabalho. Vejo colegas desanimados pelo não reconhecimento, baixo salário, falta de estrutura e tudo isso acontece, mas temos que saber que todo dia teremos obstáculos e não podemos fraquejar”.

 

A investigadora Suely Aparecida Baldo, com atuação na DEH, Denar e Garras, conta que desse pequena tinha o desejo de ingressar na carreira, pois o pai foi vítima de assassinato.  Sobre a turma, traz boas lembranças. “Nossa turma era muito unida, divertida, todos da minha sala tinham apelidos. Sinto saudades, pois atualmente não temos nos encontrado”. Em relação à luta da categoria por melhorias, sente falta de reconhecimento da sociedade para a importância da atuação do policial civil. “Acho que estamos enxugando gelo”, lamenta.


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