Prédio do Imol não oferece segurança para policiais civis trabalharem, afirma Sindicato.
Novamente o Instituto de Medicina e Odontologia Legal (IMOL) de Campo Grande passou por um incidente de segurança. No dia 12 de abril, a unidade foi invadida por um homem que aparentava ser mendigo. Ele invadiu o pátio da unidade e tentava pegar algo da cozinha através da janela. Foi necessário que o policial civil de plantão intervisse na ação com o apoio de colegas da Depac Centro e do Instituto de Criminalística. O invasor foi encaminhado para Depac Piratininga para providências.
A falta de segurança do IMOL já foi denunciado anteriormente pelo Sinpol-MS às autoridades competentes, no entanto, até o momento, não houve resposta nem solução para o problema. “É preciso tomar providências imediatas para que nenhum policial civil seja agredido dentro de seu local de trabalho. Nossa categoria não quer que mais tragédias ocorram devido ao descaso da administração que não preza pela segurança e vida de seus servidores”, declarou o presidente do Sinpol-MS, Giancarlo Miranda.
Em fevereiro deste ano, familiares que aguardavam a liberação do corpo adentraram o estacionamento e assistiram o exame necroscópico no corpo através das frestas do exaustor de ventilação. Embora o servidor tenha pedido para que se retirasse, o grupo gritava ameaças contra o policial civil.
O prédio do Imol atende 24 horas por dia, mas não tem servidores que possam impedir a passagem de pessoas, apesar de existir uma guarita local que poderia ser vigiada por agentes patrimoniais diuturnamente. Para o Sinpol é inadmissível que o local destinado ao armazenamento de provas periciais como cadáveres e armas, mantenha portões abertos 24 horas por dia sem a vigilância de seguranças patrimoniais. “Os médicos legistas que precisam ir ao Imol de madrugada para fazer a perícia de algum flagrante, têm medo de serem vítimas de algum tipo devido a falta de iluminação e de segurança no local.”, afirmou o sindicalista.
O local ainda sofre com a falta de estrutura e equipamentos para que os policiais civis possam trabalhar. São autoclaves e equipamentos de Raio X estragados há meses, mesas de necropsia enferrujadas, ar-condicionado da sala de exames quebrado, etc. O Sinpol-MS, novamente, informará o fato ocorrido às autoridades competentes e solicitará providências imediatas.
Fonte:Assessoria de Comunicação Sinpol-MS