Sinpol/MS

Por unanimidade, os policiais civis de Mato Grosso do Sul rejeitaram a proposta de 7% de aumento, oferecida pelo governador do estado, André Puccinelli e decidiram iniciar uma greve geral a partir desta semana.

Os policiais que deram um voto de confiança a vice-governadora, Simone Tebet que pediu mais uma semana para negociar e convencer Puccinelli a atender às reivindicações da categoria, ratificaram a decisão de partir para a greve durante assembleia geral realizada na manhã deste sábado (11), na sede do SINPOL/MS que contou com a participação de cerca de 400 policiais da capital e do interior do estado.

Segundo o presidente do sindicato, Alexandre Barbosa da Silva, o Puccinelli disse que caso a categoria não aceitasse a proposta oferecida, o percentual cairia para 5%, além de acabar com a classe substituta (4ª classe).

“O governador afirmou que vai extinguir a nossa 4ª classe, o que significa que subiremos alguns degraus no ranking nacional de salário, mas não mudará em nada o salário da categoria. Essa atitude é para “maquiar” a situação caótica dos policiais civis sul-mato-grossenses”, explicou o presidente.

Barbosa disse ainda que a diretoria tentou negociar até a última instância com o governo do estado e que a greve, infelizmente é a última alternativa.

“Tentamos entrar em um acordo que fosse positivo para a categoria, mas o governador se recusou mais uma vez em chegar a um consenso. Não podemos mais receber esse salário de fome”, disse.

De acordo com um levantamento realizado por um investigador filiado ao sindicato, os policiais civis do estado recebem o 25º salário do país, ficando à frente apenas dos estados do Acre e Paraíba.

 Matéria editada dia 14/05/13 para correção de informação