Na manhã desta sexta-feira (16), cerca de 400 policiais civis se reuniram na sede do Sinpol para dar continuidade à Assembleia Geral Extraordinária, que estava suspensa desde o dia 11 de dezembro de 2017. Hoje, a categoria discutiu a promoção funcional e deliberou - unanimemente - em aceitar a proposta do governo, em consenso com a DGPC.

“É um grande avanço porque agora não teremos mais o travamento de vagas. Teremos uma data específica e requisitos a serem cumpridos para a promoção. Retiramos as nossas amarras e conquistamos uma grande vitória para os policiais civis”, declarou Giancarlo Miranda, presidente do Sinpol.

De acordo com o novo projeto, o policial civil terá o interstício, em cada classe, de 5 anos, além de outros critérios para ser promovido. O texto será encaminhado para a Assembleia Legislativa até o final deste mês.

Na outra parte da Assembleia, a categoria deliberou pela instauração do processo de dissídio coletivo, que visa a aprovação do pedido de negociação salarial de 2018. Em votação também unânime, os policiais querem apenas que o governo cumpra as Cartas Compromisso que elaborou, tanto em campanha quanto já em mandato, e que apresente um projeto que valorize o policial civil.

“Vamos exigir o cumprimento da Carta Compromisso, seja a que cita o 5º ou o 6º salário. É importante reforçar que nós não desistiremos de cobrar o compromisso afiançado pelo governo”, finalizou Giancarlo.