Peritos papiloscopistas comemoram dia exaltando profissão e pedem reconhecimento
Ilustração

São eles que ficam na cena do crime, colhendo tudo que está no local. Não fossem eles, muitas investigações policiais demorariam anos ou não seriam solucionadas. Nesta quarta-feira, 5 de fevereiro, é dia do Perito Papiloscopista.
O profissional da papiloscopia é especialista em identificação, desde a coleta até o arquivamento, envolvendo planejamento, coordenação, supervisão, controle e execução de trabalhos periciais papiloscópicos. Levanta, coleta, analisa, codifica, decodifica e pesquisa padrões, vestígios em locais de crime, faz retrato falado.
"Apaixonante"
Apaixonada pela profissão, Vandra Jacques, 52, presidente do Sindicato dos Papiloscopistas e Peritos Oficiais de Mato Grosso do Sul (Sinpap-MS), vê o ofício como “de suma importância para investigação e conclusão de inquérito policial”.
“É gratificante chegar ao local do crime e conseguir levantar a impressão digital, ou achar um fragmento que nos leva a um resultado. É apaixonante chegar à conclusão através dos laudos. Depois que você conhece a profissão, você percebe a grandiosidade do trabalho”, conta Vandra, que foi papiloscopista por 28 anos. Entretanto, há do que se reclamar.
Em busca de reconhecimento
“Parabéns a você Perito Papiloscopista que honra seu trabalho sem medir esforços para fazê-lo, ultrapassando as barreiras que enfrentam no dia-a-dia, a falta de condições de trabalho digno”, diz nota do Sindicato publicada hoje. Vandra afirma que a classe ainda “espera” ser reconhecida.
“Apesar de nossa importância somos esquecidos pelas autoridades. Os governantes deveriam reconhecer o papiloscopista como perito oficial em leis. Nós que levantamos a impressão digital de um criminoso e entregamos o laudo na mão do delegado com o resultado, merecíamos ser mais valorizados”, lamenta.
Perícia papiloscópica resolveu casos recentes em Campo Grande
Através do exame pericial papiloscópico foi descoberta a identidade de Walter Bergson Rabelo Junior, de 19 anos, conhecido como ‘Frutinha’, e de todo o resto da quadrilha que assaltou a casa de delegada no Carandá Bosque, em dezembro. Meses antes, no caso da mulher encontrada queimada no Parque dos Poderes, a perícia também contribuiu de forma importantíssima.
“São diversos casos em que tivemos sucesso. Desde identificação de criminosos quanto de pessoas desaparecidas, ou de identificação de corpos”, lista a presidente do sindicato.
História
O primeiro sistema científico de identificação foi o sistema antropométrico, lançado em Paris por Alfonse Bertillon, em 1882. Em 1888, o inglês Francis Galton estabeleceu as bases científicas da impressão digital.
Em 1891, o croata, Juan Vucetich apresentou seu sistema de identificação, com o nome de Icnofalangometria. O termo criado por Vucetich foi modificado por Francisco Latzina , em 1894, que sugeriu o nome datiloscopia, constituído por elementos gregos.
O introdutor da datiloscopia no Brasil foi Félix Pacheco, político que idealizou o Gabinete de Identificação e Estatística da Polícia do Distrito Federal. O então presidente Rodrigues Alves, pelo artigo 63 do decreto 4.764 de 5 de fevereiro de 1903 , introduziu a datiloscopia como método para identificação de criminosos, cadáveres, pessoas desconhecidas etc. reunindo os dados de qualificação, dados morfológicos - exame descritivo, sinais particulares.
O profissional da papiloscopia é especialista em identificação, desde a coleta até o arquivamento, envolvendo planejamento, coordenação, supervisão, controle e execução de trabalhos periciais papiloscópicos. Levanta, coleta, analisa, codifica, decodifica e pesquisa padrões, vestígios em locais de crime, faz retrato falado.
"Apaixonante"
Apaixonada pela profissão, Vandra Jacques, 52, presidente do Sindicato dos Papiloscopistas e Peritos Oficiais de Mato Grosso do Sul (Sinpap-MS), vê o ofício como “de suma importância para investigação e conclusão de inquérito policial”.
“É gratificante chegar ao local do crime e conseguir levantar a impressão digital, ou achar um fragmento que nos leva a um resultado. É apaixonante chegar à conclusão através dos laudos. Depois que você conhece a profissão, você percebe a grandiosidade do trabalho”, conta Vandra, que foi papiloscopista por 28 anos. Entretanto, há do que se reclamar.
Em busca de reconhecimento
“Parabéns a você Perito Papiloscopista que honra seu trabalho sem medir esforços para fazê-lo, ultrapassando as barreiras que enfrentam no dia-a-dia, a falta de condições de trabalho digno”, diz nota do Sindicato publicada hoje. Vandra afirma que a classe ainda “espera” ser reconhecida.
“Apesar de nossa importância somos esquecidos pelas autoridades. Os governantes deveriam reconhecer o papiloscopista como perito oficial em leis. Nós que levantamos a impressão digital de um criminoso e entregamos o laudo na mão do delegado com o resultado, merecíamos ser mais valorizados”, lamenta.
Perícia papiloscópica resolveu casos recentes em Campo Grande
Através do exame pericial papiloscópico foi descoberta a identidade de Walter Bergson Rabelo Junior, de 19 anos, conhecido como ‘Frutinha’, e de todo o resto da quadrilha que assaltou a casa de delegada no Carandá Bosque, em dezembro. Meses antes, no caso da mulher encontrada queimada no Parque dos Poderes, a perícia também contribuiu de forma importantíssima.
“São diversos casos em que tivemos sucesso. Desde identificação de criminosos quanto de pessoas desaparecidas, ou de identificação de corpos”, lista a presidente do sindicato.
História
O primeiro sistema científico de identificação foi o sistema antropométrico, lançado em Paris por Alfonse Bertillon, em 1882. Em 1888, o inglês Francis Galton estabeleceu as bases científicas da impressão digital.
Em 1891, o croata, Juan Vucetich apresentou seu sistema de identificação, com o nome de Icnofalangometria. O termo criado por Vucetich foi modificado por Francisco Latzina , em 1894, que sugeriu o nome datiloscopia, constituído por elementos gregos.
O introdutor da datiloscopia no Brasil foi Félix Pacheco, político que idealizou o Gabinete de Identificação e Estatística da Polícia do Distrito Federal. O então presidente Rodrigues Alves, pelo artigo 63 do decreto 4.764 de 5 de fevereiro de 1903 , introduziu a datiloscopia como método para identificação de criminosos, cadáveres, pessoas desconhecidas etc. reunindo os dados de qualificação, dados morfológicos - exame descritivo, sinais particulares.
Fonte:Midiamax