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Paralisação dos Policiais Civis tem adesão de 70% do efetivo e atinge todas as cidades do MS

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70% dos Policiais Civis do Mato Grosso do Sul paralisaram suas atividades neste dia 01º de abril como forma de protesto contra a falta de valorização da classe que há quase dois anos está sem reajuste salarial e sofre com as péssimas condições de trabalho. A adesão engloba todas as unidades policiais da capital e do interior.

O Sindicato dos Policiais Civis do Mato Grosso do Sul declarou que esta foi a forma encontrada de alertar à sociedade e às autoridades sobre a situação. “Cansamos de ser enganados por promessas, proferidas em campanhas eleitorais, de que a Segurança Pública será prioridade. A Segurança Pública é feita pelos seus servidores, que se dedicam e doam suas vidas para proteger a sociedade. Portanto é preciso, primeiramente, investir no policial civil”, destacou.

Durante a mobilização, os policiais civis adesivaram veículos com a frase “Policial Civil, eu valorizo!” e distribuíram panfletos informado quais são as suas atribuições e as causas pelas quais lutam.

• Salário compatível com o risco da profissão e nível de escolaridade exigido para o cargo;
• Condições dignas de trabalho;
• Fim da custódia de presos nas delegacias.

“Pedimos o apoio da sociedade na nossa mobilização mostrando que valoriza o trabalho do policial civil, profissional responsável por investigar e resolver os crimes que assolam a população”, destacou o sindicalista. A categoria aguarda a contraproposta da administração estadual quantos as reivindicações. Até o momento, o governo estadual apresentou a proposta de conceder um abono de R$200,00 a todos os servidores estaduais, o que não agradou os policiais civis. “Nossa categoria quer salário digno e compatível com a nossa profissão. Não aceitaremos migalhas!”, concluiu o presidente.

Durante a paralisação somente foram prestados atendimento excepcionais aos casos de prisões em flagrante, homicídios, remoção de cadáveres em residências ou em vias públicas, desaparecimento de menores e lei Maria da Penha.
 

Fonte:Sinpol-MS


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