Negociações serão feitas com cada categoria, com validade para 2022
De acordo com o presidente do Sinpol MS, Giancarlo Miranda, o Governo do Estado precisa, agora, apresentar o calendário de reuniões com as categorias para efetivar o que foi afirmado ontem, 24. “O Governo do Estado está sempre nas redes sociais e na imprensa reafirmando sobre a importância e a valorização profissional dos servidores públicos. De promessas, já estamos cansados. Precisamos de algo concreto”.
O presidente se refere ao que foi afirmado na reunião de ontem à tarde, com a Secretária de administração, Ana Carolina Nardes, o Secretário-adjunto de Adminstração, Édio Viegas, e com o Secretário de Fazenda, Felipe Mattos, sobre a devolutiva do Governo referente a Revisão Geral Anual e que contou com a participação de representantes sindicais das categorias do funcionalismo público.
O Sinpol MS explica que os policiais civis estão pedindo 7,4% de reposição salarial, correspondente a inflação de maio de 2020 a maio de 2021. “É um direito constitucional nosso, há uma expectativa que foi gerada entre os policiais civis”, explica Giancarlo.
A reunião – Nesta terça-feira, o Sinpol MS participou de reunião no Palácio Popular da Cultura, em Campo Grande, junto com representantes de outras entidades da Polícia Civil e ouviu do Governo do Estado que os servidores públicos do Estado não irão receber reposição inflacionária referente a este ano. A decisão vai atender uma recomendação do Ministério Público Estadual e Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul. “Vamos estabelecer um calendário para que, a partir do segundo semestre a gente consiga encaminhar para a Assembleia Legislativa um projeto tratando a revisão geral deste ano e do ano que vem, incorporação do abono e, também, as situações específicas de cada carreira – que é nosso grande anseio - todos com efeitos financeiros a partir de 1º. de janeiro de 2022”, explica Giancarlo. “O Governo afirma que, a partir de janeiro de 2022, não terá mais a restrição da Lei 173/20 – que impõe esses obstáculos orçamentários. E nós vamos cobrar todos os nossos direitos”