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NA MÍDIA: Sinpol não quer mais policial civil registrando extravios de documentos

O presidente do Sindicato da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul (Sinpol) Giancarlo Miranda quer mais ação para a instituição policial e por isso, deverá protocolar ainda nesta quarta-feira (18) um pedido ao Secretário de Justiça e Segurança Pública do Estado e ao Delegado Geral, no sentido de que a instituição continue ainda, fazendo os registros de extravios de documentos e que os profissionais possam efetivamente combater os crimes registrados no Estado dando uma reposta satisfatória à sociedade.

“É inconcebível que grande parte das ocorrências registradas nas delegacias seja de extravios de documentos, preservação de direitos, dentre outros. A polícia judiciária/investigativa deve dedicar-se a fatos tipificados no código penal, sobretudo pela precariedade das unidades e carência de servidores”, explicou Giancarlo, durante o encontrão realizado nesta terça-feira (17), com o presidente Marcelo Vargas, da Adepol.

De acordo com as explicações de Giancarlo Miranda, o brasileiro ainda mantém essa cultura que tudo deve ser expedido pela Polícia Civil, sendo que no caso especifico do extravio de documentos, a pessoa pode fazer uma declaração do próprio punho ou entrar no site da instituição policial e prestar a queixa.
Com essa tomada de atitude, não será necessário a disponibilização de um policial para fazer o atendimento.

Na ocasião do encontro, o presidente da Adepol, Marcelo Vargas lembrou que há itens na carta-compromisso assinada pelo governador Reinaldo Azambuja que contempla todas as categorias da Polícia Civil.

Giancarlo lembrou ainda que, durante a participação no Seminário Ciclo Completo, realizado no início de novembro, a Polícia Civil foi criticada pelo fato da demora no atendimento para a resolubilidade dos crimes.

Diante dessa cobrança, o presidente do Sinpol/MS acredita que chegou à hora de dar um basta às confecções dos registros de ocorrências atípicas nas delegacias.

Ainda de acordo com o sindicato, essa prática engessa o combate ao crime e compromete a eficiência do serviço público ofertado pela instituição.

“Compete à Polícia Civil investigar crimes. A polícia não pode ser fábrica de papéis. /temos que ir para as ruas fazer as investigações”, afirmou.

Diante dessa posição, o Sinpol-MS apresentará seu posicionamento sobre este tema a Delegacia-Geral e a Sejusp objetivando que os policiais civis atuem na sua área e, assim, a sociedade sinta-se verdadeiramente mais protegida. 

Fonte: Capital News 

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