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Na Depac, recorde é de policial que registrou 1,5 mil boletins de ocorrência

Fonte: Campo Grande News

Entre tantas histórias que entram e saem das duas maiores delegacias de Campo Grande, as Depacs (Delegacias de Pronto Atendimento Comunitário), pouco se sabe de quem atende, escuta e transcreve cada palavra nos boletins de ocorrência. São essas pessoas, que vivem nossa cidade de outra perspectiva.

Dos 15 anos na Polícia Civil, Wagner Rigoni, de 40 anos, dedica cinco deles ao atendimento na Depac Centro. O que as pessoas que procuram a delegacia diariamente não sabem é que ele tem o recorde de registros de boletins de ocorrência da delegacia. São 4 anos no topo das estatísticas. Só no ano passado foram 1,5 mil registros feitos por ele, 700 a mais do que o segundo colocado. Esse ano o número de casos atendidos por Wagner ultrapassa 1.129. O motivo para o desempenho, ele explica de jeito simples: amor pela profissão.

“Eu me coloco no lugar das pessoas. Se ela vem na delegacia é porque precisa, ninguém vem aqui só para passear e o que para mim pode parecer besteira, para ela é o pior problema do mundo. Então busco sempre escutar, orientar, atender de maneira rápida e ajudar da melhor maneira possível”.

Do outro lado da cidade, na Depac Piratininga, Marco Aurélio Jacintho Silva, o Marquinho é policial civil há 21 anos, e está na unidade desde sua criação. “Aqui é um plantão de emergência mesmo, às vezes as pessoas chegam machucadas para registrar boletim de ocorrência e é difícil convencer que precisam ir para atendimento”.

Marco conta das muitas idas a locais de crime, das prisões feitas e do amor pela investigação. “Entrei na Polícia Civil porque meu pai foi assassinado e quando procurei a polícia não encontrei ajuda. Então me tornei policial para ajudar as pessoas. Gosto de resolver o problema delas, procuro fazer tudo que está ao meu alcance”.

O Sinpol parabeniza o empenho e dedicação de cada policial civil, que mesmo com poucos recursos, realiza um trabalho com excelência atendendo a sociedade.


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