Na Delegacia-Geral, Sinpol-MS informa resultado das Assembleias Regionalizadas.
Na manhã desta segunda-feira (15), o presidente do Sinpol-MS, Giancarlo Miranda, o diretor jurídico, Max Dourado, reuniram-se com o delegado-geral, Marcelo Vargas, e o diretor do DPI, Adriano Garcia, para conversarem sobre o resultado das Assembleias realizadas nas onze regionais e na capital. A categoria apontou alguns itens que deseja que sejam alterados da Lei Orgânica (114/05) com o objetivo de valorizar a carreira e os profissionais que já ingressaram na Instituição. “Antes de se discutir e possibilitar a entrada de novos cargos na Polícia Civil, é preciso cumprir os direitos que já estão previsto na legislação como o pagamento de horas extras e dos cargos de chefia”, ressaltou o presidente do Sinpol-MS, Giancarlo Miranda.
Segundo o presidente, os policiais civis consideram que para as funções de atividade meio podem ser lotados dentro da Polícia Civil, profissionais oriundos das Secretarias de Administração, Comunicação e etc, de acordo com a especificidade do cargo sem se criar novos cargos na lei específica da Polícia Civil. “Queremos que o policial civil, que fez o concurso para investigar, elucidar e materializar crimes, realmente, cumpra sua missão de acordo com o que já está especificado na Lei Orgânica, pois entendemos que a formação do policial civil é diferenciada e deve ser utilizada para sua atividade fim. Funções administrativas podem ser contratados através de concurso realizado pela Secretaria de Administração”, afirmou o sindicalista.
Durante o encontro, foi reiterada a reivindicação para o pagamento antecipado de diárias, o pagamento de adicional de fronteira, o suprimento de efetivo e investimentos em condições de trabalho. “Visitamos todas as regionais e percebemos que é necessário dar condições mais dignas para nossos colegas trabalharem e, sobretudo, valorizá-los ao cumprir os direitos já garantidos em lei e ampliando as formas de reconhece o brilhante trabalho que fazem, sobretudo na região de fronteira”, afirmou Giancarlo.
Delegacia de Miranda
A custódia de presos em delegacias de todo o estado está sendo acompanhada pelo Sinpol-MS, que tem enviado dezenas de expedientes as autoridades competentes cobrando providências. Embora haja a promessa da retirada dos presos até dezembro de 2018, a situação está se agravando, conforme mostrou o recente caso de fuga de presos na delegacia de Miranda, que ficou depredada e sem condições para a permanência dos presos no local e até mesmo de atendimento ao público. “Nossos companheiros estão em condições insalubres e inseguras. Informamos nosso posicionamento à Delegacia-Geral alertando de que se a situação persistir, o Sindicato mobilizará a categoria para que não se preste nenhum atendimento ao preso até que a situação seja resolvida”, conclui o presidente.
Fonte:Assessoria de Comunicação Sinpol-MS