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Marcelo Vargas quer critérios técnicos para promoção e inamovibilidade de delegados

 O candidato a presidência da Adepol-MS (Associação de Delegados de Polícia de Mato Grosso do Sul), delegado Marcelo Vargas, quer que os critérios para promoção sejam mais técnicos e que os delegados tenha a garantia da inamovibilidade. Para o delegado Vargas, também a diferença entre remuneração em início e fim de carreira devem ser reduzidas. Ele é candidato nas eleições deste sábado (6) com Regina Márcia (vice) e concorre com a chapa composta pelos delegados Nazih El Kadri (presidente) e Maria de Lourdes Cano (vice).

 

Vargas conta que decidiu tentar a volta à presidência da associação, após um grupo de amigos que estava insatisfeito com a condução dos trabalhos o procurar pedindo para que voltasse à administração. O delegado concorrente Nazih é atual vice-presidente da associação e candidato a presidência.

 

“Sai candidato para resgatar alguns direitos e garantir outros. Em 2005, por exemplo, conseguimos aprovar a lei orgânica da polícia civil, na época tida como um das mais modernas do país, inclusive com garantias dessa nova lei federal, como a inamovibilidade para delegados de polícia e critérios técnicos para promoções”, frisou.

 

Marcelo Vargas foi presidente da Adepol de 2001 a 2003, vice em 2003 a 2005 e presidente de 2005 a 2007. “A disputa é institucional. Todos somos delegados, nos respeitamos e sabemos quem é quem dentro da polícia civil. O que muda é o estilo de cada um administrar. Tanto é que há algumas semelhanças nas propostas”, declarou.

 

Segundo Vargas, ao longo desses 6 anos em que ficou afastado da administração, a lei complementar foi sofrendo uma serie de perdas, de retaliações e a principal delas mexeu com a questão da inamovibilidade de delegados, depois a promoção dos critérios de merecimento para promoção, que retirou critérios objetivos como estudo, que era justo e técnico. “Hoje não tem critérios. A cada dois anos é um acotovelamento”, relatou.

 

Vargas avalia que aperfeiçoar com promoção automática, a cada cinco anos, promovendo todos os servidores da carreira que não tiverem punição, em entre outros e melhorar a carreira jurídica, podem incentivar a desempenho dos delegados. Também dar garantias como a inamovibilidade para fazer o trabalho, independente de sofrer pressão de ser removido.

 

“O trabalho do delegado é a busca da verdade real. Então temos que ter boas condições de trabalho, com garantias que possam nos deixar focados naquilo em que estivermos trabalhando, sem nos preocupar com influências externas. Assim, pretendemos retomar direitos que perdemos e conseguir outros que foram concedidos a outras carreiras jurídicas inclusive”, frisou

Diana Gaúna
 

Neste sábado (6), 364 delegados estão aptos a votar para escolher quem será o novo administrador da Adepol no biênio 2013/2015. Destes, 157 são aposentados. A eleição será realizada a partir das 8h, na sede da entidade.



Fonte:Midiamax


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