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Investigador morto em acidente em Alcinópolis é sepultado no Rio Grande do Sul

Luciana Aguiar - Costa Rica Em Foco

O investigador da Polícia Civil, Maurício Bortoluzzi Cadore, 33 anos (foto), morto na noite de quarta-feira (19), em um acidente automobilístico na BR-359 próximo ao município de Alcinópolis (MS), foi sepultado no final da tarde de sexta-feira (21) no cemitério do município de São João do Polesine (RS), onde moram os familiares do policial.

O corpo de Cadore foi levado para o Rio Grande do Sul, no início da tarde de quinta-feira (20), em um avião cedido pela Sejusp (Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública), a pedido da Delegacia Geral da Polícia Civil (DGPC).

Os pilotos e policiais civis Roberto Medina e Durval Batista Soares, da Coordenadoria Geral de Policiamento Aéreo da Sejusp e o investigador Telmo Figueiró, da Delegacia de Polícia Civil de Cassilândia, acompanharam o corpo até o município de São João do Polesine.

O corpo foi encaminhado para Costa Rica, na manhã de quinta-feira, onde foi velado por uma hora. Emocionados policiais, colegas de trabalho, juízes, promotores, advogados, políticos e amigos prestaram as últimas homenagens a Cadore.

“Eu mandei não um policial, mas um amigo para uma diligência e agora tenho a triste missão de devolvê-lo a família em um caixão e isso é muito triste”, lamentou o delegado Cleverson Alves dos Santos, titular da Delegacia de Polícia Civil de Costa Rica, que elogiou a atuação do investigador na cidade.


Maurício veio para Mato Grosso do Sul para trabalhar, após fazer faculdade de educação física em Santa Maria (RS). Em Campo Grande Cadore lecionou em algumas escolas e deu aula em academias, como personal trainer. Em maio 2011 Cadore ingressou na Polícia Civil de Mato Grosso do Sul e foi lotado na Delegacia de Costa Rica, onde trabalhou até quarta-feira, quando aconteceu o acidente.

A investigadora Neovanir Oliveira, colega de trabalho de Maurício, muito abalada diz não saber como será o trabalho daqui para frente. “Perdi o meu companheiro de plantão, trabalhar sem ele não será nada fácil, a perda é irreparável não só para a Polícia Civil, mas para a cidade”, afirma.


Fonte:Polícia Civil MS


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