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Greves se alastram no Brasil

Nacional
Divulgação

Mesmo com tantas mobilizações de policiais civis em todo o país, o governo federal parece que ainda não se convenceu da necessidade de voltar à política nacional de segurança pública para a valorização do profissional da área. “A maioria das greves cobra do governo reajuste salarial compatível com a atividade exercida. No âmbito da polícia civil isso não é diferente. Os policiais realizam um trabalho indispensável para a nação brasileira, mas em muitos Estados e regiões são mal remunerados e possuem péssimas condições de trabalho”, comenta o presidente da Cobrapol, Jânio Bosco Gandra.

 



Para Gandra, essa questão poderia ser superada com a aprovação de um Piso Salarial Nacional e a criação de uma Lei Geral da Polícia Civil. “A Cobrapol vem lutando para tornar essas duas reivindicações da categoria uma realidade”, comentou. A greve na Polícia Civil já atingiu diversos estados. Em Pernambuco, a greve durou 17 dias. O setor decidiu suspender a paralisação em assembleia no dia 8/08, atendendo a ofício encaminhado pela Secretaria de Administração do Estado, que condicionava a abertura da mesa de negociação ao fim do movimento paredista. Ainda assim, a categoria mantém a mobilização pelo atendimento de suas reivindicações.

 



Na assembleia, os policiais deliberam por cumprir à risca as orientações da Operação Cumpra-se a Lei, exigindo legitimamente as condições legais para o exercício do trabalho, a exemplo do uso de coletes à prova de bala, da exigência da presença do delegado para lavratura de flagrantes e inquéritos policiais, do uso de viaturas apenas em suas perfeitas condições, etc.

 



O Sinpol-PE, filiado à Cobrapol, realiza uma nova assembleia dos policiais no dia 22 de agosto, para avaliar os avanços nas negociações e deliberar sobre os rumos da mobilização.

 



A greve no entorno de Brasília chegou a alcançar mais de três mil policiais civis que reivindicavam reajuste salarial e a realização de concurso público.

 



No DF, a categoria também realizou uma paralisação de advertência no dia 8/08, por 24 horas, em 27 delegacias do Distrito Federal.

 

 

 



Fonte:Cobrapol


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