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Greve dos policiais civis do MS entra no 5º dia, sem previsão para terminar

Sinpol/MS

A greve geral dos policiais civis de Mato Grosso do Sul deflagrada na última sexta-feira, entra hoje (21), no quinto dia e não tem previsão para ser encerrada.

 


Tudo isso, porque o Governo Estadual se recusa a atender às reivindicações da categoria que segundo o presidente do SINPOL/MS, Alexandre Barbosa da Silva, recebe o terceiro pior salário do país.

 


“Os policiais civis do nosso estado recebem um dos piores salários do Brasil, mesmo sendo estando entre as dez mais eficientes do país, conforme levantamento do Ministério da Justiça. Não é justo que continuemos a receber esse salário de fome”, disse.

 


Os policiais decidiram pela greve depois de rejeitar o reajuste de 7% oferecido pelo governador André Puccinelli.
Na noite ontem, os policiais civis de todo o estado participaram de uma assembleia geral, aguardavam o resultado de uma contraproposta do governo, mas decidiram por unanimidade, manter a greve geral.

 


“Fomos chamados duas vezes na governadoria para ouvir uma contraproposta do governo que não passou de manobra para tentar desarticular o nosso movimento”, declarou Barbosa.

 


De acordo com o presidente, a “nova” proposta do governador consiste em manter o índice de reajuste de 7% em 2013, 8% em 2014 e antecipar também para o ano que vem a proposta de 12%.

 


Além dos percentuais, Puccinelli disse que para cessar o movimento grevista, aumentaria o número de vagas para a promoção funcional em 70% pelo critério de Antiguidade e 30% por merecimento, igualaria os policiais DAP (Direção de Assistência da Polícia) à 2ª classe e abonaria a falta dos policiais que estão participando do movimento de greve, porém, todas as propostas foram rejeitadas pelos policiais.

 


Hoje, os policiais fazem um protesto na Assembleia Legislativa para pressionar os deputados estaduais a não votarem a proposta de reajuste e o fim da 4ª classe (inicial) da categoria.

 



Fonte:Sinpol/MS


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