Governo publica decreto aumentando restrições em todo Estado
O Governo do Estado publicou no Diário Oficial nº 10.452 desta quarta-feira (24), em Edição Extra, novas medidas restritivas na tentativa de conter o avanço da pandemia. O decreto começa a valer a partir de amanhã, sexta-feira, dia 26, e vai até 4 de abril, mantendo o toque de recolher das 20h às 5h - de segunda a sexta-feira; e das 16h às 5h - aos sábados e domingos.
Agora, apenas 45 atividades estão autorizadas a continuar com portas abertas ao público nesse período, mas com regras.
Podem abrir somente os serviços tidos como essenciais, como serviços de segurança, saúde, transporte, fornecimento de alimentos e medicamentos por meio de delivery, farmácias ou drogarias, funerárias, postos de combustíveis, indústrias e supermercados.
Comércio em geral não aparece na lista de atividades permitidas e, apesar do decreto não deixar claro, a assessoria do governo garante que as lojas de roupas, acessórios e materiais de construção, por exemplo, podem manter serviço interno e atender como delivery ou drive-thru. Escolas têm de suspender aulas presenciais e continuar de forma remota.
Sinpol
O Sinpol, em cumprimento ao novo decreto estadual, comunica que todas as sedes e subsedes permanecerão fechadas ao público durante o período de vigência das medidas. Os funcionários do sindicato trabalharão em home-office. Qualquer dúvida ou problema, os filiados podem entrar em contato com o diretor de plantão, cuja lista e telefones estão disponíveis no site oficial do sindicato.
Vacina aos Policiais Civis
Em uma entrevista à imprensa regional, o Governador Reinaldo Azambuja afirmou que convocará outros governadores para, a exemplo de São Paulo, incluir imediatamente na campanha de vacinação as forças de segurança e a rede estadual de ensino. “Vacinar todos, do professor ao administrativo, polícias Civil, Militar e Bombeiros”, relevou.
O Sinpol, juntamente com a Cobrapol, Feipol e UPB tem lutado incessantemente para que todos os policiais civis sejam vacinados o mais rápido possível. “Nossa função é essencial e não tivemos como parar um único dia desde o início da pandemia. A previsão é de que sejamos vacinados no mês de abril, mas continuamos na luta para que os governos Estadual e Federal estipulem uma data, considerando que a cada dia que passa, temos mais policiais civis e familiares acometidos com o coronavírus”, declarou Giancarlo Miranda, presidente do sindicato.