Governo mobiliza Força Nacional para segurança pública na Copa
Brasília - O Ministério da Justiça anunciou que a Força Nacional de Segurança Pública ajudará as forças policiais locais e federais a reforçar a segurança em cidades e rodovias durante a Copa do Mundo de futebol, que terá lugar no Brasil de 12 de junho a 13 de julho.
De acordo com o governo federal serão enviados efetivos para Natal e Cuiabá e para pontos não revelados de rodovias considerados estratégicos.
A pedido dos governos do Rio Grande do Norte e de Mato Grosso, equipes da força especial serão enviadas nos próximos dias para Natal e Cuiabá, duas das 12 cidades-sede da competição, que também será disputada em Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Fortaleza, Manaus, Porto Alegre, no Recife, Rio de Janeiro, em Salvador e São Paulo.
Além disso, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) solicitou à Secretaria Nacional de Segurança Pública, do Ministério da Justiça, o apoio da Força Nacional em seis pontos de rodovias federais que dão acesso às cidades-sede. De acordo com a secretária nacional de Segurança Pública, Regina Miki, os seis locais foram considerados estratégicos pela PRF, que já atuou conjuntamente com a Força Nacional em ocasiões como a Copa das Confederações e a Jornada Mundial da Juventude, em 2013.
No sábado, foi realizada a cerimônia de formatura dos últimos 600 homens e mulheres a receberem capacitação para atuar no Mundial, em frente ao Ministério da Justiça.
Cedidos por diferentes forças policiais de vários estados, os 600 militares que integram a última turma a concluir o curso de instrução ministrado na base da Força Nacional, no Gama (Distrito Federal), vão se integrar ao efetivo que atuará na Copa. O efetivo total que será empregado vem sendo mantido em sigilo pelo ministério.
Durante a cerimônia, o diretor-geral da Força Nacional, coronel Alexandre Aragon, explicou que, ao passar pelo curso de instrução de nivelamento de conhecimento, os profissionais são informados dos protocolos operacionais da força e são preparados para lidar com distúrbios civis. Dirigindo-se aos militares, Aragon disse que eles são "a última linha de defesa da segurança pública". "Se vocês falharem, passa a ser questão de segurança nacional. Passa a ser com as Forças Armadas".
Criada há dez anos, a Força Nacional já participou de 146 operações especiais em todo o país. Atualmente, há 29 operações em curso, entre elas o apoio às polícias pernambucanas a fim de restabelecer a ordem após os saques registrados na região metropolitana de Recife, nos últimos dias. Ao longo de uma década, nove polícias morreram em acidentes de trabalho ou operações. Agência Brasil
Fonte:Portugal Digital