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Governo Estadual quer prejudicar servidores estaduais para renegociar dívida do Estado.

Sinpol-MS

O governo estadual anunciou, em entrevista coletiva nesta quarta-feira (06), o interesse em renegociar a dívida do estado, caso o Projeto de Lei Complementar 257/2016 seja aprovado no Congresso Nacional. O Sinpol-MS, juntamente com outras diversas entidades sindicais, tem acompanhado a tramitação do projeto e lutando para que ele não seja aprovado. “Estamos atentos a essa medida draconiana que prejudicará todo o funcionalismo estadual, principalmente os policiais civis do nosso estado que estão com o salário abaixo do nível de escolaridade exigido para ingresso na carreira, sofre com o sucateamento da maioria das unidades policiais e com a falta de recursos para realizar o trabalho policial. O servidor público não é culpado da má gestão do estado e da união”, destacou o presidente.

Se aprovado o PLC 257/2016, diz que a administração estadual deve adotar durante dois anos as medidas abaixo:

1) aumentar a contribuição previdenciária de 11 para 14 por cento;

2) proibir o aumento de salário (inclusive de aposentados);

3) proibir a progressão na carreira;

4) proibir a realização de concurso público e a convocação dos já aprovados;

5) incentivar a demissão voluntária;

6) limitar os direitos dos servidores estaduais a, no máximo, o que tem o servidor federal no Regime Jurídico Único;

7) acabar com os quinquênios e anuênios;

8) acabar com a licença prêmio;

9) proibir receber em dinheiro as férias e as licenças não gozadas.

10) contratar somente funcionários terceirizados.

Lembrando que durante a campanha eleitoral, o governador Reinaldo Azambuja assinou uma carta de compromisso de reposicionar os policiais civis do MS entre os cinco melhores remunerados do país. “Conforme o próprio governador declarou em um dos seus vídeos de campanha, ele aprendeu que ninguém tem a obrigação de prometer, mas se prometeu, tem que cumprir. Então vamos cobrar para que ele honre seu compromisso com os policiais civis e suas famílias que dependem de um salário digno para viver”, concluiu.
 

Fonte:Assessoria de Comunicação Sinpol-MS


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