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Filiado mais idoso conta como era o cotidiano da Polícia Civil

Divulgação

O Sinpol-MS busca compartilhar um pouco da história do sindicato, dos funcionários e, principalmente, dos seus filiados. Acreditamos que através do conhecimento de nossa história e dos personagens que a compõe, é possível escrevermos um futuro ainda melhor.

Já são 39 anos de história, sendo 16 anos como associação e 23 como sindicato. Muitas foram as batalhas travadas em busca da valorização do profissional que jurou servir e proteger a sociedade sul-mato-grossense. Hoje vamos conhecer a história do ponto de vista de quem a conhece há muito tempo, o Sr. Elisio Mirada tem 95 anos e ingressou na Polícia Civil de Mato Grosso do Sul em novembro de 1978. No decorrer de sua carreira, viu muitas melhorias acontecerem no dia a dia. Ele conta que no início as delegacias não tinham nem máquina de escrever. “O registro das ocorrências e até os depoimentos eram feitos à mão”, relata Sr. Elisio.

As poucas delegacias que haviam no estado também tinham baixo efetivo. Quando trabalhava na DP de Porto Murtinho, somente dois policiais eram lotados na unidade. Depois de muitos anos passou para quatro servidores. Durante sua carreira, ele atuou nas DP’S de Porto Murtinho, Ribas do Rio Pardo e Campo Grande.

Sua carreira na Segurança Pública iniciou no ano de 1948 quando foi nomeado carcereiro, depois passou para a função de identificador. Em 1978, assumiu o cargo de escrivão de polícia. “Houve um período que trabalhei como delegado nomeado pelo Estado (1982 e 1983), na época do governo do Pedro Pedrossian, pois na cidade não havia delegado”, conta Sr. Elisio. Sua dedicação a Segurança Pública foi tamanha que se aposentou de forma compulsória em outubro de 1989 quando já tinha 70 anos de idade.

Quanto ao papel do Sinpol-MS nessa jornada, ele descreve como fundamental, pois sem o sindicato as melhorais não aconteceriam. “O Sinpol-MS sempre nos atendeu bem desde o início. E até hoje atende bem as nossas demandas”, afirma.

Para os policiais novos, ele deixa um conselho: “Trabalhe sempre com calma. A violência não adianta nada”, conclui.
 

Fonte:Assessoria de Comunicação Sinpol-MS


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