Feipol-CON participa de reunião da União dos Policiais do Brasil – UPB que definiu ações contra a Reforma da Previdência
A Presidente da Feipol-CON, Marcilene Lucena e o Vice-Presidente, Giancarlo Miranda, participaram na tarde da última quinta-feira (21/03), de reunião que definiu as ações dos operadores da segurança pública, exceto militares, para rechaçar e protestar contra a forma que o Governo Federal vem tratando esses profissionais nas tratativas da Reforma da Previdência.
Durante a reunião, representantes dos policiais civis, federais, rodoviários federais, agentes penitenciários, guarda municipais, polícia legislativa, dentre outros, demonstraram toda sua indignação da forma desrespeitosa com a qual o Governo de Jair Bolsonaro vem tratando os trabalhadores da segurança pública, desprezando tratativas, desconsiderando peculiaridades da atividade desempenhada e beneficiando militares das forças armadas em detrimento dos policiais. “O que o Governo está fazendo é traição e qualquer palavra abaixo disso é eufemismo. Não desmerecemos as funções das forças armadas, mas a guerra no Brasil está sendo travada diuturnamente nas ruas das cidades brasileiras, piorada a cada dia pela incompetência dos gestores estaduais que sucateiam gradativamente o aparato da segurança pública dos estados”, protesta, Marcilene.
A UPB lançou nota apresentando sua indignação e esmiuçando ações já deliberadas contra postura infeliz e amadora do Governo Federal contra os profissionais da segurança pública, tanto dos Estados, como da União. “As ações incluem protestos e esclarecimentos à população nos aeroportos espalhados pelo Brasil no próximo dia 02 de Abril e no dia 10 do mesmo mês uma grande manifestação dos policiais em Brasília. Já estamos envolvidos nos protestos de hoje (22/03), no Mato Grosso do Sul, Tocantins e acredito que em outros estados, e faremos um grande chamamento a todos os policiais civis que representamos nas Regiões Centro-Oeste e Norte para juntos encorparmos a luta por uma previdência que reconheça a atividade insalubre, estressante e perigosa desempenhada pelos policiais brasileiros”, afirmou, Miranda.
Para se ter uma maior compreensão da diferença de tratamento dispensada por Bolsonaro aos policiais miliares, militares das forças armadas e os demais operadores da segurança pública, a PRF, por meio de seu Diretor Jurídico, Marcelo Azevedo, montou um quadro comparativo e a Feipol-CON divulga o referido quadro com algumas alterações para levar luz de entendimento aos nossos policiais, para que entendam o prejuízo e a covardia que está se desenhando contra eles.
Fonte: Assecom Feipol