Estado forma quase 400 policiais civis, mas precisa investir em infraestrutura
Cerimônia realizada em Campo Grande oficializou a formatura de 393 policiais civis que irão atuar nos 79 municípios do Estado. Os novos agentes se somam ao efetivo atual da corporação, que conta com 1.650 policiais sendo 1.050 investigadores, 450 escrivães e 150 papiloscopistas. No entanto, o Sinpol-MS (Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul) destaca que a maior necessidade de investimentos não está no efetivo e sim na infraestrutura da Polícia Civil.
A formatura dos novos agentes aconteceu ontem e ainda não houve a designação de onde eles serão lotados. Durante discurso de congratulação aos novos servidores, o secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, Wantuir Jacini, destacou a ação que tem como objetivo unir esforços e investimentos que resultem em ações contínuas contra a criminalidade. “Esta é mais uma ação contemplando o Plano Estratégico que resgata o compromisso de garantir segurança à população. No começo do ano já formamos 53 novos delegados, que já estão no interior do Estado esperando esse novo efetivo”.
Segundo informado pela assessoria de comunicação da Sejusp/MS (Secretaria de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul) ao Diário MS, para que os policiais recém-formados sejam lotados é necessário aguardar a realização do concurso interno de remoção.
Neste processo, servidores que atuam há mais tempo têm direito a pedir transferência para outras cidades e aí abrem as vagas que serão ocupadas pelos ‘novatos’. Por este motivo, não é possível saber quantos oficiais serão lotados para reforçar o efetivo em Dourados.
No entanto, o vice-presidente do Sinpol/MS, Roberto Simeão de Souza, se diz otimista com uma designação ‘justa’ de servidores para municípios mais carentes de efetivo. De acordo com Souza, em Dourados, por exemplo, seria necessário mais 20 investigadores, 10 escrivães e quatro peritos papiloscopistas.
“Estamos otimistas com relação a isso. Acredito que Dourados será beneficiada. É um reforço no efetivo do Estado a formatura desses novos agentes, mas não resolve. Ainda temos pendente a questão carcerária que envolve a necessidade de construção de presídios e cadeias públicas. O maior objetivo atual no que diz respeito à Polícia Civil de Mato Grosso do Sul é, evidentemente, lotar esses novos policiais e, principalmente, melhorar a estrutura de delegacias e cadeias públicas para resolver a questão carcerária”, avaliou o representante do Sinpol/MS.
Souza comentou ainda os dados do 8º Anuário De Segurança Pública divulgado na semana passada pelo Ministério da Justiça que revelaram maior investimento do governo do Estado nos setores de informação e inteligência – designações originais da Polícia Civil – no comparativo entre 2012 e 2013. A informação foi destaque em matéria publicada no Diário MS no dia 12 deste mês. “Foram investimentos que aconteceram na prática, com a criação de vários núcleos de inteligência nas cidades do interior onde isso não existia”.
Questionado sobre as acusações de representações sindicais da Polícia Militar – que conforme o levantamento de dados do Anuário teve uma redução milionária nos investimentos saindo de um total de R$ R$ 869,1 milhões em 2012 para R$ 734,6 milhões em 2013 – sobre um favorecimento à Polícia Civil, o vice-presidente do Sinpol/MS disse não entender a situação como um prejuízo a uma parte e privilégio a outra. “Os investimentos são proporcionais e a maioria dos recursos vão para a PM porque possui um contingente maior”, finalizou Souza.
A formatura dos novos agentes aconteceu ontem e ainda não houve a designação de onde eles serão lotados. Durante discurso de congratulação aos novos servidores, o secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, Wantuir Jacini, destacou a ação que tem como objetivo unir esforços e investimentos que resultem em ações contínuas contra a criminalidade. “Esta é mais uma ação contemplando o Plano Estratégico que resgata o compromisso de garantir segurança à população. No começo do ano já formamos 53 novos delegados, que já estão no interior do Estado esperando esse novo efetivo”.
Segundo informado pela assessoria de comunicação da Sejusp/MS (Secretaria de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul) ao Diário MS, para que os policiais recém-formados sejam lotados é necessário aguardar a realização do concurso interno de remoção.
Neste processo, servidores que atuam há mais tempo têm direito a pedir transferência para outras cidades e aí abrem as vagas que serão ocupadas pelos ‘novatos’. Por este motivo, não é possível saber quantos oficiais serão lotados para reforçar o efetivo em Dourados.
No entanto, o vice-presidente do Sinpol/MS, Roberto Simeão de Souza, se diz otimista com uma designação ‘justa’ de servidores para municípios mais carentes de efetivo. De acordo com Souza, em Dourados, por exemplo, seria necessário mais 20 investigadores, 10 escrivães e quatro peritos papiloscopistas.
“Estamos otimistas com relação a isso. Acredito que Dourados será beneficiada. É um reforço no efetivo do Estado a formatura desses novos agentes, mas não resolve. Ainda temos pendente a questão carcerária que envolve a necessidade de construção de presídios e cadeias públicas. O maior objetivo atual no que diz respeito à Polícia Civil de Mato Grosso do Sul é, evidentemente, lotar esses novos policiais e, principalmente, melhorar a estrutura de delegacias e cadeias públicas para resolver a questão carcerária”, avaliou o representante do Sinpol/MS.
Souza comentou ainda os dados do 8º Anuário De Segurança Pública divulgado na semana passada pelo Ministério da Justiça que revelaram maior investimento do governo do Estado nos setores de informação e inteligência – designações originais da Polícia Civil – no comparativo entre 2012 e 2013. A informação foi destaque em matéria publicada no Diário MS no dia 12 deste mês. “Foram investimentos que aconteceram na prática, com a criação de vários núcleos de inteligência nas cidades do interior onde isso não existia”.
Questionado sobre as acusações de representações sindicais da Polícia Militar – que conforme o levantamento de dados do Anuário teve uma redução milionária nos investimentos saindo de um total de R$ R$ 869,1 milhões em 2012 para R$ 734,6 milhões em 2013 – sobre um favorecimento à Polícia Civil, o vice-presidente do Sinpol/MS disse não entender a situação como um prejuízo a uma parte e privilégio a outra. “Os investimentos são proporcionais e a maioria dos recursos vão para a PM porque possui um contingente maior”, finalizou Souza.
Fonte:Diário MS