O presidente do Sinpol MS, Giancarlo Miranda, que também ocupa o cargo de vice-presidente da Cobrapol, participou de atos em Cuiabá (MT) para cobrar providências do estado do Mato Grosso em relação à ameaça contra a vida da policial civil Edleusa Mesquita, presidente do Sindicato dos Policiais Civis daquele estado e candidata à vereadora de Cuiabá na última eleição.

Há a possibilidade de que um plano de execução era direcionado tanto a ela quanto à sua coordenadora de campanha e também policial civil, Déborah Aguiar Castilho Cruz, presente nos atos desta terça-feira, 24. As ações contaram com a participação da presidente da Feipol, Marcilene Lucena, e do presidente da Cobrapol, André Gutierrez.

“Não podemos deixar que casos como esses passem impunes, sem uma rigorosa investigação. Quando se ameaça um policial civil, e tentam calar sua a voz, é como se quisessem calar a voz da sociedade", afirma Giancarlo Miranda.

Durante o dia, o grupo fez visita à Direção Geral da Polícia Civil, reunião on-line com o Ministério Público, realização de entrevistas, sendo uma coletiva, e outros encontros que visaram alertar poderes e a sociedade sobre a grave ameaça sofrida pelas policiais, conforme noticiado em toda imprensa de Mato Grosso.

“Houve uma patente falta de ação por parte da Direção Geral da Polícia Judiciária, que por si só já é um absurdo, pois se trata de uma servidora, líder da categoria, esposa e mãe, e que correu grande risco à sua integridade física”, protestou Marcilene.

Na reunião com o Ministério Público, com os promotores Deusdete Cruz e Edilaine Mary, ficou assegurada uma apuração efetiva e ainda garantida a participação do Promotor Eleitoral para averiguar possível motivação política do caso.

Após atuação dos sindicalistas e a busca por informações por meio de ofício da Feipol-Con, protocolado na semana passada, a Direção Geral emitiu nota informando instauração de novo procedimento para a investigação do plano criminoso e seu possível mentor.