Em visita ao Sinpol-MS, Siagespoc conta como foi a luta pela valorização do policial civil em MT.
Na semana passada, o Sinpol-MS recebeu a visita do presidente do Siagespoc (Sindicato dos Investigadores da Polícia Civil do Mato Grosso), Cledison Gonçalves da Silva, e do diretor jurídico, Welem Gleik Nunes de Almeida.
Eles relataram que a Polícia Civil do Mato Grosso há 20 anos também sofria com a falta de condições de trabalho, com delegacias ruins, viaturas inadequadas, pouco armamento e o pouco efetivo. “O salário era irrisório. Nós ganhávamos, até 2001, um salário mínimo como vencimento e mais um salário como periculosidade. O salário do investigador e do escrivão de Mato Grosso era pouco mais que dois salários mínimos”, destacou.
O quadro foi mudado graças à atuação do sindicato que conscientizou a categoria, enfatizando a importância da união e do sindicato como representante da classe. A valorização do policial civil passou a ser trabalhado intensamente com a exigência da escolaridade em nível superior para ingresso na carreira. “Avançamos paulatinamente, ainda não chegamos onde gostaríamos e que a categoria merece, mas melhoramos bastante a situação do policial civil no estado de Mato Grosso”, declarou da Silva.
No ano de 2011, os investigadores e escrivães do Mato Grosso realizaram uma greve geral histórica que durou 66 dias e pressionou o governo a negociar. Atualmente, o salário inicial do investigador é de R$ 4.226,02 e o salário final está em R$ 12.716,34, ambos recebendo o adicional noturno.
Fonte:Assessoria de Comunicação Sinpol-MS