Em reunião com presidente do TJMS, Sinpol-MS destaca dificuldades enfrentadas por policiais civis
Na tarde desta terça-feira (20), o Sinpol-MS foi recebido pelo presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, Des. João Maria Lós, para uma visita de cortesia com o intuito de estreitar o relacionamento dos policiais civis com o judiciário. Na oportunidade, o presidente do sindicato, Giancarlo Miranda, lembrou a importância dessa aproximação “Considerando que somos agentes de polícia judiciária é mister alinhamos a nossas atividades para darmos resolução aos crimes de forma mais rápida conforme anseia a sociedade”, afirmou Giancarlo.
Dentre os muitos assuntos tratados, destaca-se a dificuldade da realização com frequência da audiência de custódia, o que gera acúmulo de presos nas delegacias. No interior, a dificuldade é maior, pois além de esperar o agendamento, muitas vezes os policiais civis têm que escoltar o preso até outra cidade para ser ouvido. Realizando o trabalho que deveria ser desempenhado pela Agepen. O desembargador apontou como solução a prática de audiência de custódia por videoconferência em locais que não tenha comarca e afirmou que verificará a frequência com que são feitas as audiências na capital.
O diretor jurídico, Max Dourado, pediu a atenção do desembargador sobre a custódia de presos nas delegacias, salientando o desvio de função dos servidores, a falta de estrutura das celas e a superlotação. “Na Depac em Campo Grande, por exemplo, os presos que eram pra ficar durante o período de flagrante, acabam ficando dias em celas sem estrutura. No interior, como constatado essa semana em Ponta Porã, a delegacia que poderia custodiar apenas oito pessoas, está com 43”, alegou Dourado.
Para o Sinpol-MS está evidente o panorama caótico por qual passam as delegacias de todo o estado, sendo iminente o risco a segurança dos servidores e da comunidade que reside próximo as unidades policiais. “Temos buscado parcerias com todos os entes que compõe a Segurança Pública e a Justiça para juntos resolvermos esse caos. A sociedade e os policiais civis não aceitam mais tamanha insegurança”, declarou o diretor de formação sindical, Joel Guimarães.
Fonte:Assessoria de Comunicação Sinpol-MS