Em Brasília, Sinpol-MS luta pelos direitos dos policiais civis.
O Sinpol-MS esteve presente, nesta segunda e terça-feira (25), em Brasília para lutar pelos direitos dos policiais civis do Mato Grosso do Sul, já que está em votação em segundo turno na Câmara dos Deputados, a PEC 241 que estabelece um limite para os gastos públicos para os próximos 20 anos, limitando investimentos em áreas essenciais como Segurança Pública, Funcionalismo, entre outros. Juntamente com a Cobrapol e sindicatos de diversas regiões do país, o intuito é barrar este projeto antes de ser enviado ao Senado. “Participamos das manifestações contra a ‘PEC da Maldade’ que fará com que os servidores públicos, a classe trabalhadora e com menor renda paguem o preço das más gestões e da corrupção”, destacou o diretor jurídico, Max Dourado, acompanhado do diretor de formação sindical, Joel Guimarães.
Aposentadoria
Uma comissão formada por dirigentes sindicais das categorias da Segurança Pública e a diretoria da Cobrapol, dentre eles o presidente do Sinpol-MS, Giancarlo Miranda, que também é vice-presidente da região Centro-Oeste, participaram de uma reunião com o secretário executivo da previdência, Marcelo Abi-Ramia Caetano, para debater as possíveis mudanças que poderão ocorrer na aposentadoria dos policiais civis com a reforma da previdência. “Como entidades representativas da classe é importante participarmos dessa discussão. Já informamos nossa posição de que não aceitamos a retirada de direitos consolidados, pois uma função diferenciada como a do Policial Civil deve ter também uma aposentadoria diferenciada”, declarou Giancarlo. O secretário afirmou que não há nada formatado, mas há uma grande probabilidade do governo federal apresentar a reforma da previdência antes do fim do ano.
União de lutas
Em um momento de tantas mudanças legislativas e políticas é importante que haja uma convergência nas lutas dos sindicatos, federações e confederação para uma ação nacional. A perspectiva é que o governo Temer apresente um Plano Nacional de Segurança através de uma nova PEC como proposta de reforma estrutural da Segurança Pública. O presidente do Sinpol-MS compõe uma comissão organizada pela Cobrapol para analisar e fazer uma proposta que se adeque aos anseios dos policiais civis. “Temos que ser protagonistas das ações que modifiquem nossa carreira, para que não retrocedamos, mas avancemos”, concluiu Giancarlo.
Fonte:Assessoria de Comunicação Sinpol-MS
